|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CPMF passa em comissão do Senado
da Agência Folha
O Senado deu ontem o primeiro
passo para a aprovação da emenda
constitucional que prorroga a
CPMF (Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira)
por 36 meses e aumenta a alíquota
de 0,20% para 0,38% nos primeiros 12 meses e para 0,30% nos 24
meses restantes.
O parecer do senador Romeu Tuma (PFL-SP), favorável à proposta
(elaborada pelos líderes governistas), foi aprovado sem modificações pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por 13 votos a 3.
Os próprios líderes afirmam que a
tramitação no Senado deverá se estender até 20 de janeiro.
Isso significa que a emenda estará começando a tramitar na Câmara quando terminar o prazo atualmente em vigor para a cobrança da
CPMF.
Enquanto os deputados não
aprovarem a proposta e ela não for
promulgada, a CPMF não poderá
ser cobrada. E, após a promulgação, haverá ainda três meses de carência para que a contribuição comece a ser cobrada.
²
Imposto verde
O ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, disse ontem que o governo desistiu de aprovar o imposto verde, sobre combustíveis
-que havia sido cogitado como
substituição à CPMF.
A idéia agora é aprovar um "imposto seletivo", que incidirá sobre
as refinarias.
Padilha declarou que esse imposto "não cobra na bomba" dos postos de abastecimento e é "insonegável". Conforme cálculo que o
ministro havia feito, o imposto
verde resultaria em gasto de R$ 12
por semana ao consumidor médio.
"Em vez de pensar no imposto
verde, vamos antecipar um dos
impostos seletivos da reforma tributária", disse Padilha. "É mais
prático e mais útil para o Brasil",
disse ele.
"Vamos abandonar a idéia de
um novo imposto (o chamado imposto verde) e vamos extinguir 12
impostos que hoje incidem sobre a
cadeia dos derivados de petróleo e
álcool e um subsídio então são 13
incidências por um imposto seletivo", afirmou o ministro.
Ele disse que a nova idéia surgiu
anteontem em uma conversa com
o secretário de Acompanhamento
Econômico do Ministério da Fazenda, Bolívar Moura. O estudo
sobre o assunto já começou a ser
feito, informou Padilha, para
quem a sociedade aceitaria melhor
essa solução.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|