São Paulo, segunda-feira, 05 de janeiro de 2009

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Suecos usam discurso político e apostam em preços menores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ponto de venda da sueca Saab para seu caça Gripen NG ao Brasil é quase terceiro-mundista. Diz oferecer o produto mais barato e não-alinhado, no caso com um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA com o F-18 e França com o Rafale).
"É preciso quebrar o monopólio dos fabricantes de caça do Conselho de Segurança, e a Suécia é a única a oferecer uma opção independente", disse Bob Kemp, vice-presidente para marketing da Gripen International, subsidiária da Saab e da britânica BAE Systems que vende o caça.
A afirmação perde força, contudo, confrontada com o fato de que cerca de um terço do Gripen é feito de componentes americanos. Kemp defende-se. "Não é tecnologia sensível, essa é dominada pela Suécia, cerca de um terço do avião. O outro terço é europeu. E, no contrato, a Suécia garante o fornecimento de peças sempre", afirma.
E quanto custa? "É uma pergunta sempre difícil, mas nós estimamos algo entre 50% do preço de nossos competidores", diz Kemp. Ele minimiza o fato de o Gripen NG ser um avião de demonstração com várias evoluções sobre o Gripen C/D existente. "Somos capazes de cumprir os prazos." (IG)



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