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Suecos usam discurso político e apostam em preços menores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ponto de venda da sueca
Saab para seu caça Gripen NG
ao Brasil é quase terceiro-mundista. Diz oferecer o produto
mais barato e não-alinhado, no
caso com um dos membros
permanentes do Conselho de
Segurança da ONU (EUA com o
F-18 e França com o Rafale).
"É preciso quebrar o monopólio dos fabricantes de caça do
Conselho de Segurança, e a
Suécia é a única a oferecer uma
opção independente", disse
Bob Kemp, vice-presidente para marketing da Gripen International, subsidiária da Saab e
da britânica BAE Systems que
vende o caça.
A afirmação perde força, contudo, confrontada com o fato
de que cerca de um terço do
Gripen é feito de componentes
americanos. Kemp defende-se.
"Não é tecnologia sensível, essa
é dominada pela Suécia, cerca
de um terço do avião. O outro
terço é europeu. E, no contrato,
a Suécia garante o fornecimento de peças sempre", afirma.
E quanto custa? "É uma pergunta sempre difícil, mas nós
estimamos algo entre 50% do
preço de nossos competidores", diz Kemp. Ele minimiza o
fato de o Gripen NG ser um
avião de demonstração com várias evoluções sobre o Gripen
C/D existente. "Somos capazes
de cumprir os prazos."
(IG)
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