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ELEIÇÕES
Executiva afasta possibilidade de aliança com PT
PSB oficializa nome
de Erundina em SP
da Sucursal de Brasília
O PSB oficializou ontem a candidatura da deputada Luiza Erundina à Prefeitura de São Paulo,
afastando a possibilidade de
aliança com a petista Marta Suplicy no primeiro turno das eleições municipais de outubro.
O partido decidiu ainda que
uma possível aliança de Erundina
com o PMDB terá de ser aprovada
pela direção nacional. Peemedebistas paulistas, entre eles o presidente da Câmara, Michel Temer,
defendem o apoio do partido à
candidatura de Erundina.
"Qualquer coligação fora do arco será submetida à Executiva",
afirmou Beto Albuquerque (PSB-RS), terceiro vice-presidente do
partido. A direção nacional do
PSB já havia decidido que seus
parceiros preferenciais são PT,
PDT, PC do B, PV e PCB.
Erundina não participou ontem
da reunião da Executiva Nacional,
que decidiu também lançar candidatos próprios no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Natal e
em Maceió. O deputado Alexandre Cardoso será o candidato do
PSB a prefeito do Rio.
Nas outras três capitais, os
atuais prefeitos vão disputar a
reeleição: Célio de Castro em Belo
Horizonte, Wilma Maia em Natal
e Kátia Born em Maceió.
"Nessas capitais, as candidaturas não estão mais em debate. Vamos discutir alianças, mas a cabeça de chapa será do PSB", afirmou
Alexandre Cardoso, primeiro secretário de finanças do partido.
Na reunião de ontem, o PSB decidiu votar a favor da manutenção do dispositivo da reforma do
Judiciário que proíbe a contratação de cônjuges, companheiros e
parentes de até terceiro grau por
autoridades dos três Poderes.
O deputado Gerson Peres (PPB-PA) deverá apresentar uma
emenda alterando o texto da relatora Zulaiê Cobra (PSDB-SP) para, em vez de proibir, limitar o número de parentes que podem ser
contratados.
O PSB decidiu votar contra o
nepotismo embora políticos do
partido tenham contratado parentes, como os deputados José
Antônio (PSB-MA) e Luiza Erundina e o governador Ronaldo Lessa (PSB-AL).
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