São Paulo, quarta-feira, 05 de março de 2008

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Força não deve contrapartida, diz Paulinho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, presidente da Força Sindical, disse que a entidade não deve contrapartida ao Ministério do Trabalho. Segundo ele, a Força apresentou como contrapartida o uso dos imóveis da entidade para realizar cursos de capacitação.
"Identificamos as salas em que foram feitos os cursos e fomos a uma imobiliária para verificar quanto custa o aluguel." Ele criticou o fato de o governo cobrar contrapartida. "No mundo inteiro entidades que trabalham para o governo recebem. Aqui você paga."
O deputado indicou o jornalista Luiz Fernando Emediato para dar mais detalhes. Emediato, consultor da Força e presidente do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalho), vinculado ao ministério, mostrou relatório de 5 de dezembro em que técnicos da pasta concluem, por estimativa, que a contrapartida foi comprovada.
O Trabalho ainda não enviou ao documento ao TCU ou à CGU. Também não respondeu aos questionamentos da Folha.
Representante da CUT no Codefat, o sindicalista Carlos Alberto Grana reconheceu que as centrais se encontram inadimplentes, mas já teriam comprovado a execução das contrapartidas. "Posso garantir que a CUT apresentou as contrapartidas."
Ex-presidente da Associação Nacional dos Sindicatos Social Democratas, Enílson Simões de Moura, também discorda do rótulo de "inadimplente". "Documentos que comprovam a contrapartida foram entregues."


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