São Paulo, sábado, 05 de maio de 2007

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Repercussão

TEOTONIO VILELA FILHO, 56, governador de Alagoas (PSDB):
"Octavio Frias de Oliveira foi um democrata, respeitador das opiniões e que sempre ouviu a todos. Como dono de jornal, empresário e idealizador de um jornal como a Folha de S.Paulo, mostra o tamanho da falta que fará para a comunicação deste país."

AUDÁLIO DANTAS, Repercussão 77, vice-presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa):
"Octavio Frias teve papel da maior importância no processo de modernização da imprensa brasileira. Foi sob seu comando que a Folha passou de jornal regional a jornal de circulação nacional e chegou a ser o que é hoje: o principal do país."

ALEXANDRE RAPOSO, 36, presidente da Rede Record:
"Falar do "seu" Frias é difícil porque a história dele é maravilhosa. Mas, sem dúvida, foi o homem mais independente da mídia escrita deste país, que jamais se curvou a ninguém e fez da Folha o que ela é hoje: um exemplo. Assim como ele."

CLAUDIA COSTIN, 50, ex-ministra da Administração Federal e Reforma do Estado (FHC):
"Eu, há muitos e muitos anos, admiro o trabalho que ele fez na Folha. Tive oportunidade, quando fui ministra, de almoçar e conversar com ele, junto com Clóvis Rossi e Gilberto Dimenstein e fiquei impressionada como ele estava atento a tudo o que acontecia no país. Era um bom ouvinte, o que é fundamental para o jornalista. Tinha posições firmes, mas eram posições que incorporavam o que ouvia. Deixará saudades e o legado fantástico que é o trabalho da Folha."

LUIZIANNE LINS, 38, prefeita de Fortaleza (PT):
"Um dos mais argutos e modernos empreendedores do jornalismo brasileiro, Octavio Frias de Oliveira deixa como legado a Folha, jornal sempre envolvido com questões importantes de seu tempo. Como professora de jornalismo, cito dois exemplos que marcaram minha vida acadêmica: a luta pelas diretas e a informatização da Redação desse periódico, relatado no livro "Mil Dias". Morre um defensor da pluralidade de idéias, da liberdade de imprensa e da democracia."

JOÃO COX, presidente da Claro:
"A Folha de S.Paulo é um grande veículo de comunicação e fez muito pela democracia brasileira. É uma grande perda para a imprensa nacional. O país todo sofre por essa perda."

ÁLVARO TEIXEIRA DA COSTA, diretor-presidente do "Estado de Minas" e "Correio Braziliense":
"A imprensa e os meios de comunicação sentem a perda de um dos homens mais importantes para a liberdade de imprensa e da democracia."

AMILCARE DALLEVO JUNIOR, 49, presidente da Rede TV:
"Lamentamos muito sua passagem, pois é uma perda irreparável, não só para o jornalismo como para o Brasil. Durante sua vida, foi um homem que não mediu esforços para servir o seu país."

BRUNA LOMBARDI, 54, atriz:
"Foi um homem digno, da democracia. Lutou pela liberdade e pela ética na imprensa."

ENRICO MISASI, ex-presidente da Olivetti:
"Eu o conhecia desde sempre. Frias foi um dos esteios da volta do regime democrático no país. Entre inúmeras outras qualidades, era ótimo negociador. Fará falta."

NELSON TANURE, dono da Companhia Brasileira de Multimídia, que edita os diários "Jornal do Brasil" e "Gazeta Mercantil":
"A imprensa perdeu seu maior líder e um dos grandes generais da luta pela liberdade de informação."


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