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Partido defende "ética" nas alianças
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PT deve levar em conta critérios éticos ao fechar suas alianças
políticas, diz o documento final
do Campo Majoritário, divulgado
no exato momento em que o governo é criticado por se unir a políticos suspeitos de corrupção.
Ao defender uma ampla coligação visando a reeleição de Lula, o
texto diz que o PT "deve levar em
conta critérios para formalizar
alianças considerando o compromisso democrático e a conduta
ética dos atores envolvidos".
Nas últimas semanas, o PT e outros partidos da base aliada têm se
dedicado a uma operação abafa
contra a CPI dos Correios, que
veio à tona por suspeitas de que o
presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), aliado do governo, estaria envolvido com um esquema
de corrupção na empresa.
O trecho do documento que fala
de ética é anterior ao surgimento
do caso envolvendo Jefferson.
"Ao defender a ética na política, o
PT se declara um partido que
combate a corrupção de forma intransigente, pois identifica nela
uma das fontes da degradação social, de injustiça e fator de violência", diz a tese, que também defende a redução no número de
cargos de confiança. Sob Lula, o
número de cargos de confiança
aumentou de 18.374 para 19.083.
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