São Paulo, domingo, 05 de junho de 2005

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Partido defende "ética" nas alianças

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PT deve levar em conta critérios éticos ao fechar suas alianças políticas, diz o documento final do Campo Majoritário, divulgado no exato momento em que o governo é criticado por se unir a políticos suspeitos de corrupção.
Ao defender uma ampla coligação visando a reeleição de Lula, o texto diz que o PT "deve levar em conta critérios para formalizar alianças considerando o compromisso democrático e a conduta ética dos atores envolvidos".
Nas últimas semanas, o PT e outros partidos da base aliada têm se dedicado a uma operação abafa contra a CPI dos Correios, que veio à tona por suspeitas de que o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), aliado do governo, estaria envolvido com um esquema de corrupção na empresa.
O trecho do documento que fala de ética é anterior ao surgimento do caso envolvendo Jefferson. "Ao defender a ética na política, o PT se declara um partido que combate a corrupção de forma intransigente, pois identifica nela uma das fontes da degradação social, de injustiça e fator de violência", diz a tese, que também defende a redução no número de cargos de confiança. Sob Lula, o número de cargos de confiança aumentou de 18.374 para 19.083.

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