DA REPORTAGEM LOCAL

A Globalprev Consultores e Associados divulgou ontem nota afirmando que o contrato com a Petros, fundo de pensão da Petrobras, ocorreu "dentro das normas aplicáveis" e representa "faturamento mensal de R$ 3,3 mil". O contrato em questão é relativo à gestão do plano Sanasa da Petros.
"Somos uma empresa que mantém atividade lícita, relações comerciais legais e está em dia com todas as suas obrigações", diz o texto.
No final de semana, a Globalprev foi alvo de várias reportagens devido a contratos que mantém com fundos de pensão patrocinados por estatais.
Até 2002, a Globalprev era Gushiken & Associados e pertencia ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo, Luiz Gushiken.
A nota diz que dos 370 fundos de pensão existentes no mercado, apenas seis são clientes da Globalprev. "Portanto, 1,6% do mercado, se considerado o número das entidades", pondera o texto
De acordo com Wanderley José de Freitas, sócio da Globalprev que assina a nota, "dos mais de 900 planos de previdência complementar que são administrados pelos fundos de pensão, ou seja, 0,9% desse segmento, se considerado o número de planos [previdenciários] existentes".
Sobre o fato de a sede da Globalprev funcionar em um imóvel pertencente ao ministro Gushiken, conforme noticiado ontem pelo jornal "O Estado de S.Paulo", Freitas diz que o escritório da empresa "está localizado em um imóvel regularmente alugado desde o ano 2000 e pelo qual todos os meses pagamos aluguel cujo valor atual é R$ 1.479,68".


Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Fundos de pensão: Petros rompe o contrato com ex-sócios de Gushiken
Próximo Texto: Publicidade: BNDES amplia verba do setor em 266%
Índice