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Aldo agora cuida apenas da reforma ministerial de Lula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com sua saída iminente
da Coordenação Política, Aldo Rebelo (PC do B-SP) deixou de receber congressistas
para se concentrar nas articulações com o PMDB. Um
dos objetivos desses encontros é tratar de seu próprio
futuro na reforma.
A intenção de Aldo tem sido a de ajudar Lula a fechar
logo o quebra-cabeça da reforma ministerial e definir
de uma vez o futuro da
Coordenação Política. Aldo,
que pode ganhar outra pasta
na reforma (Trabalho, por
exemplo) ou retornar à Câmara, sente-se incomodado
com os rumores na imprensa sobre sua saída do cargo.
O posto de coordenador
político deve ficar com Jaques Wagner (PT-BA), que
passaria a acumular a secretaria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social. A entrada de um petista na Coordenação Política, aliás, tem sido uma exigência da cúpula do partido,
que desde o final do ano passado vem criticando a atuação de Aldo no comando das
negociações políticas. Até o
ministro Luiz Gushiken
(Comunicação de Governo)
chegou a pedir publicamente o cargo ao PT.
Nas últimas três semanas,
as audiências de Aldo com
governadores e parlamentares desapareceram de sua
agenda, disponível na página da secretaria na internet.
Num mesmo dia, separadamente, o ministro já chegou
a receber cerca de dez parlamentares em seu gabinete,
no quarto andar do Planalto.
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