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Prefeito de Curitiba retribui apoio a Alckmin e trabalha por pedetista
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O prefeito de Curitiba, Beto
Richa (PSDB), anunciou ontem
que vai trabalhar para eleger o
senador Osmar Dias (PDT), adversário do governador licenciado, Roberto Requião
(PMDB), neste segundo turno
ao governo do Paraná. Richa
justificou "afinidade e retribuição" na opção.
Osmar apóia Geraldo Alckmin a presidente. Ele anunciou
sua decisão no dia seguinte à
eleição. Já o governador licenciado mantém suspense sobre
o seu apoio. As possibilidades
são ele repetir apoios a Luiz
Inácio Lula da Silva ou se declarar neutro para não perder votos dos tucanos que estiveram a
seu lado no primeiro turno.
Na recomposição de forças
para a nova eleição, Osmar leva
vantagem. Atrai a maior parte
do PSDB e retribui o trabalho
pela eleição de Alckmin. Ganhou o reforço do PFL unido e
também deve confirmar a atração do PPS do adversário do
primeiro turno Rubens Bueno.
Sua aliança já comporta o PTB,
o PP e o Prona.
Ontem, Richa disse que
adiou a decisão de escolha para
o segundo turno ""para garantir
o maior número de votos para
Alckmin no primeiro". Richa é
o coordenador da campanha do
presidenciável tucano no Estado. O Paraná deu a Alckmin
53% dos votos. Lula levou 37%.
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