|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tucano não acha tom para criticar prefeito do DEM
DA REPORTAGEM LOCAL
A campanha de Geraldo
Alckmin (PSDB) na TV variou
momentos propositivos, de críticas a Marta Suplicy (PT) e à
gestão Gilberto Kassab (DEM).
Na estréia, em 20 de agosto, o
governador José Serra (PSDB)
declarou apoio a Alckmin. Mas
seu depoimento foi focado na
trajetória do partido. "Eu e o
Alckmin participamos da luta
do PSDB."
Dois dias depois, Alckmin subiu o tom nos ataques a Kassab,
especialmente na área da saúde, pasta comandada por Januário Montone, homem de
confiança de Serra.
O PSDB serrista reagiu e criticou o programa. Uma semana
após a estréia, nova mudança
de rumo, com o mote "campanha limpa". O tucano apontou
"problemas da cidade", sem relacioná-los diretamente à gestão kassabista. Colocou ainda
no ar o "sofá da Lu", sua mulher, quadro que durou apenas
um episódio.
Em setembro, o marqueteiro
Lucas Pacheco deixou o cargo,
e Alckmin estreou nova fase,
atacando diretamente Kassab,
a quem acusou de "abandonar o
projeto do PSDB".
A idéia era repetir contra
Kassab a estratégia de Mario
Covas em 1998, quando o então
governador fez uma "cruzada
ética" contra Paulo Maluf (PP).
Alckmin chegou a declarar
que a indicação de Kassab para
vice-prefeito em 2004 teria sido contra a vontade de Serra,
que divulgou nota destacando
qualidades de Kassab. A decisão dos alckmistas foi abrandar
o tom para "esfriar" os ânimos.
Na reta final da campanha, ao
colocar sua família na TV, Alckmin declarou ser o único com
condições de derrotar o PT.
Texto Anterior: Jogado à própria sorte, Alckmin enfrenta Serra e expõe racha no PSDB Próximo Texto: Legislativo: Disputa em SP tem menos candidatos que em 2004 Índice
|