São Paulo, domingo, 05 de outubro de 2008

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PAES

"Há candidatos que sinalizam para desordem"

DA SUCURSAL DO RIO

Favorito nas pesquisas, Eduardo Paes (PMDB), 38, sem dar nomes, diz que enfrenta "candidatos que claramente sinalizam para a desordem". Afirma que, mesmo sem o apoio formal do presidente Lula (PT), sente-se ajudado por ele quando defende ações conjuntas de prefeitura, União e Estado.

 

FOLHA - Que problema do Rio o sr. pode resolver rápido?
EDUARDO PAES
- Acabar com a aprovação automática [nas escolas], assinando decreto no momento seguinte à assinatura do termo de posse.

FOLHA - O discurso da ordem é o mesmo para os candidatos. Por que falta ordem ao Rio?
PAES
- Acho que a prática tem sido diferente do discurso, principalmente a prática do prefeito [Cesar Maia, do DEM]. Aliás, quero até discordar dessa pergunta, porque não entendo que o discurso da ordem seja comum a todos os candidatos. Há candidatos que claramente sinalizam para a desordem.

FOLHA - Por que a maior rede de hospitais do país não funciona?
PAES
- Porque falta integração, a prefeitura não cumpre seu papel de gestora plena do sistema, não integra a rede municipal com a estadual e a federal.

FOLHA - A popularidade do presidente Lula interfere na eleição do Rio?
PAES
- Lula tem mantido posição muito eqüidistante. Mas acho que ajuda. Estar no partido da base de Lula ajuda. Como o Rio é muito traumatizado pela ausência de relações institucionais entre os níveis de governo, sinalizar claramente que trabalhará junto para resolver os problemas ajuda muito.


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