São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2004

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PFL afirma que Planalto cooptou parlamentares da sigla na eleição

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), atribuiu o fraco desempenho do partido nas eleições municipais à cooptação de parlamentares promovida pelo Palácio do Planalto, à destruição da candidatura presidencial da senadora Roseana Sarney (PFL-MA) em 2002, e à verticalização das coligações para a disputa presidencial.
O PFL reduziu sua participação no comando de capitais e de municípios com mais de 150 mil habitantes. Bornhausen ressaltou, no entanto, a reeleição do prefeito César Maia (PFL) no Rio de Janeiro, vitória importante para o partido.
"O partido veio de tropeços sérios como a destruição da candidatura de Roseana em 2002 e foi atropelado pela instituição da verticalização [em 2002]. Em segundo lugar está a cooptação de quadros partidários. Em torno de 20 deputados deixaram o partido, o que trouxe perda de prefeitos e vereadores", disse o senador.
O PFL tem encontro marcado em março para reestruturar o partido e discutir o seu programa. Além do debate interno, os pefelistas vão buscar a aproximação com PP, PDT, PPS e a ala oposicionista do PMDB.
Em busca da unidade, o PFL colocou em banho-maria o processo de expulsão do senador Antônio Carlos Magalhães (BA), que seria punido por ter organizado jantar de integrantes do partido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas do primeiro turno das eleições. O gesto do senador baiano feriu a diretriz oposicionista da legenda.
Como ACM viu o senador César Borges (PFL-BA), seu candidato à prefeitura de Salvador, ser derrotado nas eleições, passou agora a atacar o governo federal. O PT apoiou no segundo turno o adversário de Borges, João Henrique (PDT).


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