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Alckmin diz que atuará em instituto tucano
Candidato derrotado à Presidência afirma que vai continuar no Instituto Teotônio Vilela "estudando as questões nacionais'
Na primeira vez em que
falou sobre futuro após
derrota, ex-governador
disse ainda que pretende
voltar a exercer medicina
DA REDAÇÃO
O candidato derrotado à Presidência Geraldo Alckmin
(PSDB) deu ontem as primeiras declarações sobre seu futuro político depois da derrota na
eleição de 29 de outubro. O tucano disse que vai "continuar
estudando as questões nacionais" no Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido.
"O PSDB tem um instituto
chamado Instituto Teotônio
Vilela. Então vou continuar no
Instituto Teotônio Vilela em
São Paulo estudando as questões nacionais", disse ele à TV
Vanguarda, afiliada da TV Globo na região de Pindamonhangaba, cidade natal do tucano e
onde ele está descansando depois da derrota para Luiz Inácio Lula da Silva.
Com 41,64% dos votos no
primeiro turno da eleição,
Alckmin perdeu cerca de 2,5
milhões de votos do primeiro
turno para o segundo e teve
39,17% no dia 29 de outubro.
Mesmo assim, saiu da eleição
maior do que entrou e teve como uma das opções para o futuro cogitadas por tucanos a de
que ele assumisse a presidência
do partido em substituição ao
senador Tasso Jereissati (CE).
Medicina
Além da atuação no Instituto
Teotônio Vilela, Alckmin também declarou pretender retomar as atividades na medicina,
profissão na qual é formado.
"Depois vou me dedicar à
medicina, acupuntura, anestesia, clínica, enfim, atividades de
que eu gosto mais. Dar aulas
também, palestras, acho que
tem bastante atividade aí pela
frente", afirmou.
O ex-governador de São Paulo não falou sobre os cargos que
pretende disputar daqui para a
frente. Cogita-se que, repetindo os passos de José Serra após
a derrota para Lula em 2002,
ele possa concorrer à Prefeitura de São Paulo, em 2008.
Desde 1972, quando foi eleito
vereador em Pindamonhangaba aos 19 anos, Alckmin ocupava cargos eletivos. Foi prefeito,
deputado estadual e federal, vice-governador e governador.
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