São Paulo, domingo, 05 de novembro de 2006

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Alckmin diz que atuará em instituto tucano

Candidato derrotado à Presidência afirma que vai continuar no Instituto Teotônio Vilela "estudando as questões nacionais'

Na primeira vez em que falou sobre futuro após derrota, ex-governador disse ainda que pretende voltar a exercer medicina

DA REDAÇÃO

O candidato derrotado à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) deu ontem as primeiras declarações sobre seu futuro político depois da derrota na eleição de 29 de outubro. O tucano disse que vai "continuar estudando as questões nacionais" no Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido.
"O PSDB tem um instituto chamado Instituto Teotônio Vilela. Então vou continuar no Instituto Teotônio Vilela em São Paulo estudando as questões nacionais", disse ele à TV Vanguarda, afiliada da TV Globo na região de Pindamonhangaba, cidade natal do tucano e onde ele está descansando depois da derrota para Luiz Inácio Lula da Silva.
Com 41,64% dos votos no primeiro turno da eleição, Alckmin perdeu cerca de 2,5 milhões de votos do primeiro turno para o segundo e teve 39,17% no dia 29 de outubro. Mesmo assim, saiu da eleição maior do que entrou e teve como uma das opções para o futuro cogitadas por tucanos a de que ele assumisse a presidência do partido em substituição ao senador Tasso Jereissati (CE).

Medicina
Além da atuação no Instituto Teotônio Vilela, Alckmin também declarou pretender retomar as atividades na medicina, profissão na qual é formado.
"Depois vou me dedicar à medicina, acupuntura, anestesia, clínica, enfim, atividades de que eu gosto mais. Dar aulas também, palestras, acho que tem bastante atividade aí pela frente", afirmou.
O ex-governador de São Paulo não falou sobre os cargos que pretende disputar daqui para a frente. Cogita-se que, repetindo os passos de José Serra após a derrota para Lula em 2002, ele possa concorrer à Prefeitura de São Paulo, em 2008.
Desde 1972, quando foi eleito vereador em Pindamonhangaba aos 19 anos, Alckmin ocupava cargos eletivos. Foi prefeito, deputado estadual e federal, vice-governador e governador.


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