São Paulo, sábado, 06 de março de 2010

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Peritos usam alta tecnologia, mas precisam de jegue

DA REPORTAGEM LOCAL

Na busca de fraudes em obras públicas, os peritos federais do país vivem entre a facilidade do uso de equipamentos de alta tecnologia e trabalhos de campo muitas vezes em condições precárias de transporte, hospedagem e alimentação.
Os profissionais contam com trenas a laser, um "scanner" de ambientes, radares e aparelhos topográficos com GPS e acesso à internet -que possibilitam a transmissão em tempo real dos dados coletados em campo.
Porém, em locais inóspitos, os peritos são obrigados a recorrer ao conhecimento dos sertanejos para saber, por exemplo, como vencer trilhas no lombo de jumentos, afirma Joseane de Souza, chefe do Sepema (Serviço de Perícias de Engenharia e Meio Ambiente) da PF.
O perito Laércio Silva Filho passou por uma situação como essa em 2008, quando foi designado para analisar poços de abastecimento no semiárido do Estado do Piauí. "Foi gratificante encontrar um poço abandonado em uma vila que já não existia, em lugar desconhecido entre os próprios moradores da pequena cidade", conta o perito.


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