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Marta faz 14ª visita oficial a São Paulo no ano
FERNANDO BARROS DE MELLO
DA REPORTAGEM LOCAL
A ministra Marta Suplicy
(Turismo) fez ontem sua 14ª visita no ano a São Paulo e disse
não ser "ainda candidata oficial" à prefeitura da capital.
A agenda oficial de Marta, no
site do ministério, mostra que
ela esteve 12 vezes em São Paulo de janeiro a abril. Em Brasília, foram 17 dias. Dois eventos
já realizados neste mês na capital paulista ainda não foram incluídos na agenda oficial da ministra na internet.
Em janeiro, Marta não viajou
à cidade. Em fevereiro, foram
cinco dias em São Paulo (um só
com despachos no escritório da
Presidência) contra dois dias
de agenda em Brasília. Em março, esteve duas vezes na capital
paulista. Em abril, seis dias em
São Paulo, contra nove dias em
Brasília. Nesse período, a ministra visitou outras cidades
paulistas, outros Estados e
também viajou ao exterior.
Ontem, Marta esteve no prédio do antigo Colégio Campos
Salles, no bairro da Liberdade
(centro de São Paulo), que abrigará o Museu de Arte Moderna
Nipo-Brasileira Manabu Mabe.
O ministério não repassou verbas para a obra, mas Marta afirmou que se "comprometeu"
com o deputado federal Walter
Ihoshi (DEM), presente no
evento, a investir a R$ 3,5 milhões no ano que vem.
"Ele [Ihoshi] disse: "Se a senhora sair [do ministério], o
que vai acontecer?" Eu disse:
"Se a gente sair, a gente vai deixar tudo muito acertado".
Enquanto discursava, Marta
afirmou que seu ministério tem
"feito esforço muito grande em
relação à infra-estrutura". Ela
citou a canalização de córregos
e emendou: "Na hora que você
canaliza o córrego, na hora que
faz saneamento básico, faz a
ponte, tudo beneficia".
A petista disse ainda que a reforma do Mercado Municipal
de São Paulo, iniciada quando
ela era prefeita, foi importante
para o turismo da cidade.
Sobre as negociações de
aliança para a campanha, Marta disse que é papel dos diretórios do PT. "Eles me informam
de vez em quando, mas não sou
ainda candidata oficial."
Questionada se acha que está
mais forte hoje do que nas eleições de 2004, afirmou: "Acho
que a gente fez uma boa gestão
e estava muito forte naquele
momento. O que eu vejo pelas
pesquisas é que muita gente reconhece isso".
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