São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

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Marta faz 14ª visita oficial a São Paulo no ano

FERNANDO BARROS DE MELLO
DA REPORTAGEM LOCAL

A ministra Marta Suplicy (Turismo) fez ontem sua 14ª visita no ano a São Paulo e disse não ser "ainda candidata oficial" à prefeitura da capital.
A agenda oficial de Marta, no site do ministério, mostra que ela esteve 12 vezes em São Paulo de janeiro a abril. Em Brasília, foram 17 dias. Dois eventos já realizados neste mês na capital paulista ainda não foram incluídos na agenda oficial da ministra na internet.
Em janeiro, Marta não viajou à cidade. Em fevereiro, foram cinco dias em São Paulo (um só com despachos no escritório da Presidência) contra dois dias de agenda em Brasília. Em março, esteve duas vezes na capital paulista. Em abril, seis dias em São Paulo, contra nove dias em Brasília. Nesse período, a ministra visitou outras cidades paulistas, outros Estados e também viajou ao exterior.
Ontem, Marta esteve no prédio do antigo Colégio Campos Salles, no bairro da Liberdade (centro de São Paulo), que abrigará o Museu de Arte Moderna Nipo-Brasileira Manabu Mabe. O ministério não repassou verbas para a obra, mas Marta afirmou que se "comprometeu" com o deputado federal Walter Ihoshi (DEM), presente no evento, a investir a R$ 3,5 milhões no ano que vem.
"Ele [Ihoshi] disse: "Se a senhora sair [do ministério], o que vai acontecer?" Eu disse: "Se a gente sair, a gente vai deixar tudo muito acertado".
Enquanto discursava, Marta afirmou que seu ministério tem "feito esforço muito grande em relação à infra-estrutura". Ela citou a canalização de córregos e emendou: "Na hora que você canaliza o córrego, na hora que faz saneamento básico, faz a ponte, tudo beneficia".
A petista disse ainda que a reforma do Mercado Municipal de São Paulo, iniciada quando ela era prefeita, foi importante para o turismo da cidade.
Sobre as negociações de aliança para a campanha, Marta disse que é papel dos diretórios do PT. "Eles me informam de vez em quando, mas não sou ainda candidata oficial."
Questionada se acha que está mais forte hoje do que nas eleições de 2004, afirmou: "Acho que a gente fez uma boa gestão e estava muito forte naquele momento. O que eu vejo pelas pesquisas é que muita gente reconhece isso".


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