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Em nota, líder diz que PT não lhe deu dinheiro
Nota do líder do PMDB:
a) Em dezembro de 2003 não era líder
do PMDB na Câmara dos Deputados
nem exercia qualquer cargo de coordenação político-partidária;
b) É possível que tenha na referida data estado na agência do Banco Rural para
atender pagamento ou efetuar operação
bancária de natureza particular, já que
freqüentava o prédio do Brasília Shopping, para realizar exames laboratoriais e
também visitar escritório de pessoa da
minha relação de amizade;
c) Nunca recebi do senhor Marcos Valério qualquer numerário ou recursos financeiros, limitando-se o relacionamento ao fato de que o mesmo fazia parte do
grupo do PT, que exercia efetiva influência político-administrativa junto ao governo federal;
d) O meu relacionamento com líderes
do PT, integrantes de sua Executiva Nacional e o sr. Marcos Valério sempre foram delimitados pela tratativa da ocupação de cargos públicos, em razão de pleitos de integrantes de nossa bancada, sendo leviana e politiqueira qualquer especulação de favorecimento financeiro a
deputados do PMDB;
e) O que discuti com dirigentes do PT
e o sr. Marcos Valério é o que lideranças
partidárias discutem hoje e sempre discutiram em todos os governos, a nomeação de seus partidários para cargos na
administração;
f) Um dos poucos sucessos nas tratativas com o mesmo grupo foi para a presidência dos Correios por indicação do deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB, com a qual fui solidário,
na nomeação do ilustre companheiro
João Henrique, que antes, pela mesma
indicação, já havia exercido o cargo de
ministro dos Transportes no governo
Fernando Henrique;
g) Sempre exerci a liderança do PMDB
com a preocupação de corresponder à
confiança depositada por meus bravos e
leais companheiros, apesar da discordância de parte da bancada, representados por quem eu e os fatos não arriscaríamos colocar "a ponta dos dedos no fogo";
h) Por último, coloco-me à disposição
para quaisquer outros esclarecimentos,
com o objetivo de atender de maneira satisfatória às investigações sobre o assunto.
Brasília, 05 de julho de 2005
JOSÉ BORBA
Líder do PMDB na Câmara
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