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PACOTE FISCAL
Proposta sobre imposto foi desmembrada
Prorrogação da CPMF deverá ser votada ainda esta semana na CCJ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O projeto que prorroga a CPMF
(imposto do cheque) até 2004 deverá ser votado na CCJ (Comissão
de Constituição e Justiça) da Câmara nesta semana, mas sem o incidente de constitucionalidade -
instrumento que facilita a defesa
do governo em ações na Justiça.
A medida faz parte do pacote
fiscal do governo anunciado em
junho para enfrentar os efeitos da
crise econômica da Argentina.
Na semana passada, após reunião com o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), os líderes partidários decidiram desmembrar a proposta de prorrogação. "O incidente de constitucionalidade sai do projeto", disse na
semana passada Aécio. O incidente de constitucionalidade
(instrumento que transfere ações
de instâncias inferiores para o Supremo Tribunal Federal) foi incluído no projeto da CPMF, embora já tenha sido derrubado na
Câmara na reforma do Judiciário.
Desde o lançamento do pacote
fiscal, líderes partidários reagiram
à inclusão do mecanismo na proposta. Sem ele, a oposição admite
que a prorrogação será aprovada
no Congresso. A CPMF se extinguiria em julho de 2002.
Como se trata de um projeto de
emenda constitucional, depois de
aprovada na CCJ, a prorrogação
da CPMF será discutida em uma
comissão especial, antes de ser
votada no plenário.
Em 15 dias, a Câmara deverá votar outro projeto do pacote fiscal:
o que retira contribuições sociais
da venda de gás natural e carvão
mineral. Do pacote, os líderes
consideram possível votar também a proposta de criação da contribuição sobre importação de petróleo e derivados.
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