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Diretor-geral da PF defende o acesso ao registro de ligações
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa,
defendeu ontem, em Manaus,
que delegados tenham acesso
ao registro de ligações de qualquer assinante das companhias
de telefonia, como autorizou a
Justiça Federal durante a Operação Satiagraha.
Decisões judiciais contrárias
a essa prática dizem que, ao ter
acesso aos cadastros de todos
os usuários, a polícia pode cometer abuso. "Em hipótese alguma [haverá abuso], porque é
tudo dentro do limite da lei",
disse Corrêa. "Há uma interpretação por parte de alguns
colegas de vocês [jornalistas],
sem saber o que significa esse
acesso. Não é acesso histórico.
É de dados cadastrais, e não de
diálogos", completou.
O diretor-geral da PF defendeu a atuação da polícia e declarou que não há um "sentimento
de medo" na sociedade, como
afirmou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar
Mendes. "Nós temos, graças à
Deus, uma polícia com capacidade de responder ao nível de
criminalidade organizada que
tem se manifestado no país."
Corrêa chegou ontem a Manaus e inaugurou um posto de
controle migratório e de combate ao tráfico internacional de
drogas no aeroporto internacional Eduardo Gomes. Hoje,
participa de um curso no centro de aperfeiçoamento da PF,
no município de Novo Airão.
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