São Paulo, quarta-feira, 06 de agosto de 2008

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Diretor-geral da PF defende o acesso ao registro de ligações

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, defendeu ontem, em Manaus, que delegados tenham acesso ao registro de ligações de qualquer assinante das companhias de telefonia, como autorizou a Justiça Federal durante a Operação Satiagraha.
Decisões judiciais contrárias a essa prática dizem que, ao ter acesso aos cadastros de todos os usuários, a polícia pode cometer abuso. "Em hipótese alguma [haverá abuso], porque é tudo dentro do limite da lei", disse Corrêa. "Há uma interpretação por parte de alguns colegas de vocês [jornalistas], sem saber o que significa esse acesso. Não é acesso histórico. É de dados cadastrais, e não de diálogos", completou.
O diretor-geral da PF defendeu a atuação da polícia e declarou que não há um "sentimento de medo" na sociedade, como afirmou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. "Nós temos, graças à Deus, uma polícia com capacidade de responder ao nível de criminalidade organizada que tem se manifestado no país."
Corrêa chegou ontem a Manaus e inaugurou um posto de controle migratório e de combate ao tráfico internacional de drogas no aeroporto internacional Eduardo Gomes. Hoje, participa de um curso no centro de aperfeiçoamento da PF, no município de Novo Airão.


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