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outro lado
Chefe da Casa Civil chama ação de "barbaridade"
DA AGÊNCIA FOLHA
O chefe da Casa Civil
gaúcha, José Alberto
Wenzel, disse que a ação
de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal
foi uma "barbaridade".
"Simplesmente se atirou nomes ao ar. Deveria-se, no mínimo, dizer por
que esses nomes foram
lançados", disse.
Ele falou em nome da
governadora, que estava
na serra gaúcha e não se
pronunciou sobre a ação.
A governadora sempre
negou as denúncias de
corrupção. Afirma que os
fatos são requentados pela
oposição e que já está provado que não há irregularidades em sua gestão.
O advogado Norberto
Flach, que defende a assessora Walna Vilarins
Meneses e o ex-secretário
Delson Martini, negou a
acusação de enriquecimento ilícito de seus clientes. "O Delson já teve seu
patrimônio devassado pela Justiça."
André Cezar, advogado
do presidente do Tribunal
de Contas do Estado, João
Vargas, disse que seu
cliente não tem qualquer
ligação com as fraudes no
Detran e questionou o fato
de a denúncia ter sido feita
quase dois anos depois da
operação da PF.
O deputado estadual
Luiz Fernando Záchia
(PMDB) disse, em nota,
estar indignado "por desconhecer as causas que
fundamentam a acusação,
impossibilitando, assim, o
direito ao contraditório".
O deputado estadual
Frederico Antunes (PP),
também denunciado, disse que nunca foi questionado por qualquer órgão
federal ou estadual durante as investigações. Antunes, que foi secretário no
governo de Germano Rigotto (PMDB), disse estar
"totalmente surpreso".
O deputado federal José
Otávio Germano (PP), em
nota, disse estar com a
"consciência" em dia e lamentou que a Procuradoria não tenha revelado as
acusações.
O tesoureiro da campanha de Yeda, Rubens Bordini, não se manifestou.
O advogado de Carlos
Crusis, Cezar Roberto Bitencourt, disse não ter conhecimento da ação, mas
afirmou que seu cliente
não é funcionário público
e não participou dos eventos dos quais é acusado.
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