São Paulo, domingo, 06 de outubro de 2002

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Candidato tem menos de 1% dos votos

PCO vê legado em sua 1º disputa presidencial

DA REPORTAGEM LOCAL

No legado que o PCO (Partido da Causa Operária) considera ter deixado para a política nacional na sua primeira eleição presidencial, tem lugar de destaque o slogan "Quem bate cartão não vota em patrão", atração do programa gratuito na TV do candidato do partido, Rui Costa Pimenta, 45.
"O que mais chamou a atenção [dos eleitores que entraram em contato com o PCO" foi o slogan. Vai ficar como algo característico do partido, uma conquista propagandística, porque identifica a gente com uma posição nitidamente classista", comemora Pimenta, que não chega a 1% das intenções de voto nas pesquisas.
Para o candidato, o saldo da campanha foi "bastante positivo". Diz que cerca de 5.000 pessoas procuraram o PCO, por telefone, carta e e-mail, interessadas em conhecer melhor o partido de orientação trotskista -a maioria atraída pelo chamativo slogan.
Hoje, o PCO tem representação em 15 Estados. Nas contas de Pimenta, será possível, após a campanha, se consolidar em todas as unidades da federação.
Seria um feito, considerando as dificuldades enfrentadas pelo PCO. De uma previsão de gastos de R$ 200 mil enviada ao TSE antes das eleições, Pimenta diz que o partido não despendeu nem um quarto. Num eventual segundo turno, Pimenta avisa que "está fora de cogitação apoiar o Lula, pois o PT hoje defende interesses capitalistas. Os outros [candidatos] nem consideramos". (FV)


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