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Índice de abstenção no país foi de 14%
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O término da apuração do primeiro turno dependia ontem da
contabilização dos votos de apenas 2 das 5.562 cidades do país.
São elas Sebastião da Bela Vista,
em Minas Gerais, e Trairão, no
Pará. Juntas, somam 10.140 votos.
No caso de Minas, os dois únicos candidatos a prefeito estão
com problemas judiciais relativos
a registro de candidatura, e os votos dados a eles foram computados como nulos.
Na cidade paraense, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disse
que o juiz local responsável pela
apuração havia concluído a contagem de 6.865 votos, lançados
em 24 urnas, mas não havia lançado os resultados no sistema de totalização. Excluídas essas duas cidades, o balanço divulgado mostrou que 17.003.217 de pessoas
não votaram, o que corresponde a
um índice de abstenção de
14,19%. Nas últimas eleições municipais, esse índice ficou em 15%.
No balanço parcial, sem os resultados de Minas e do Pará, a
abstenção foi maior em Rondônia
(18,5%) e menor em Santa Catarina (10,3%). São Paulo foi o Estado
recordista em votos em branco,
tanto na eleição para prefeito
quanto na disputa para vereador.
Em São Paulo, 916.762 eleitores
(3,94%) votaram em branco para
vereador e 566.873 (2,43%) para
prefeito. No Amapá, os dois índices ficaram abaixo de 1%.
Outra conclusão é que a votação
para prefeito teve mais votos nulos que a de vereador. Os maiores
percentuais de nulos para prefeito
foram em Alagoas (7,9%), Bahia
(7,7%) e Maranhão (7,0%). O menor, no Rio Grande do Sul (3,1%).
São Paulo teve 5,4% de nulos.
Para vereador, os maiores índices de nulos foram na Bahia
(3,67%), Rio (3,66%) e Alagoas
(3,42%), e o menor, no Amapá
(1,47%). Em São Paulo, 3,3%.
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