São Paulo, sábado, 06 de outubro de 2007

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"Às vezes é o partido que muda", diz Lula no Sul

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que julgou que os mandatos pertencem aos partidos, e não aos eleitos, para ironizar ontem a situação do antigo PFL, que mudou a sigla para DEM.
"Às vezes não é apenas um deputado que muda [de partido] ou um senador. Às vezes é o partido que muda. Nesse caso, nós temos partido que mudou até de nome. Portanto os deputados não são obrigados a ficar num partido que tem o nome diferenciado", disse.
O comentário foi feito em Florianópolis, no Estado do ex-senador Jorge Bornhausen, ex-presidente do PFL e mentor da troca do antigo nome, Partido da Frente Liberal, para o atual, Democratas.
Antes da farpa ao DEM, Lula disse aos jornalistas que preferia não comentar se o STF "acertou ou errou" no julgamento. "Não comento decisões da Suprema Corte", afirmou, para depois justificar: "Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém".
Lula disse que, pessoalmente, acha a fidelidade partidária "positiva" e "importante para fortalecer os partidos". Para o presidente, as regras têm que ser estabelecidas antes do pleito: "Não podem ser mexidas no meio do caminho".
O presidente viajou a Florianópolis para a assinatura do compromisso do Banco do Brasil de incorporação do Besc (banco estadual catarinense). Com dívida federalizada, o banco tinha um rombo de R$ 1,2 bilhão em 2003. A senadora Ideli Salvatti (PT), uma das defensoras da incorporação, estava ao lado de Lula. (MARI TORTATO)


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