São Paulo, segunda-feira, 06 de outubro de 2008

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Entenda como são definidos os vereadores

DA REDAÇÃO

A eleição para a Câmara Municipal é feita pelo sistema proporcional: os partidos elegem vereadores proporcionalmente a suas votações.
O processo é o seguinte: divide-se o total de votos obtidos pelos candidatos e pelos partidos pelo número de cadeiras, o que dá o chamado quociente eleitoral. A seguir, divide-se o número de votos que cada partido ou coligação pelo quociente para determinar quantas cadeiras cabem àquelas legendas.
Nesse cálculo, as frações são desprezadas: partidos que não alcançam o quociente não elegem ninguém. Assim, sempre sobram algumas cadeiras, que são divididas de forma proporcional entre os partidos que elegeram vereadores. Na última eleição para a Câmara paulistana, 9 das 55 vagas foram distribuídas pelo sistema de sobras.
Em 2004, em São Paulo, houve 5.956.957 milhões de votos válidos para vereador -o que dá um quociente eleitoral de 103.108 votos. Dos vereadores eleitos, só o tucano José Aníbal superou essa soma (165.880 votos). Todos os demais foram eleitos porque seus partidos conseguiram, somando os votos de legenda e de todos os seus candidatos, superar esse limite.
Por essa razão, candidatos bem votados -como o pastor Saulo Rodrigues (PSL), que obteve 40.818 votos- não foram eleitos: seus partidos não alcançaram o quociente.
Definida a quantidade de cadeiras para cada partido, as vagas são distribuídas entre os candidatos mais votados -os demais tornam-se suplentes. Por isso Abou Anni (PV) foi eleito com 14.521 votos, mas Senival (PT), com 26.967 votos, virou suplente.


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