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Texto precisa voltar ao Senado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se for aprovada em duas votações no plenário da Câmara, o
texto da emenda constitucional
sobre imunidade deverá voltar à
apreciação do Senado -onde já
houve proposta aprovada, mas
com redação diferente.
Há três anos o projeto está
pronto para ser votado pelo plenário da Câmara, mas nunca houve acordo entre os deputados. Aécio Neves afirma que não espera
consenso, mas formar uma maioria que permita sua aprovação.
Como se trata de emenda constitucional, são necessários 308 votos dos 513 deputados.
O texto em discussão foi elaborado pelo deputado Ibrahim Abi-Ackel (PPB-MG), com apoio de
representantes de cada partido. A
principal diferença entre a proposta dos senadores e a dos deputados está na necessidade de licença para abertura de processos.
O Senado a mantinha; no texto
dos deputados, é criado um dispositivo pelo qual o partido tem a
iniciativa de sustar o processo no
Supremo, se entender que é caso
de perseguição política contra o
congressista. A suspensão do processo tem de ser aprovada pelo
voto da maioria da Casa.
Enquanto discute a possibilidade de limitar a imunidade parlamentar, a Câmara não dá resposta
conclusiva a 42 ofícios do Supremo Tribunal Federal pedindo licença para processar deputados.
Os pedidos envolvem 31 deputados, dois deles ocupando cargo
de ministro de Estado.
Dos 42 ofícios, 21 já foram analisados pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, etapa
preliminar, e 18 deles receberam
parecer contrário à concessão da
licença. O ofício do Supremo mais
antigo é de 1993.
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