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Casos se arrastam no Congresso
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dos pedidos para abrir processo que está tramitando na Câmara se refere ao deputado José
Aleksandro (PSL-AC), que assumiu o mandato na Casa já tentando se defender de acusações. Mal
assumiu a vaga do deputado cassado Hildebrando Pascoal (sem
partido-AC), em setembro de
1999, o STF (Supremo Tribunal
Federal) mandou para a Câmara
ofícios pedindo licença para incluí-lo em dois inquéritos.
Quase dois anos depois, os pedidos ainda não foram votados.
A Folha procurou o deputado,
mas sua assessoria informou que
estava no interior do Acre e que
não deveria falar sobre o assunto.
Anteriormente, ele atribuiu os casos a perseguição política.
No Senado
O Senado rejeitou em dezembro
de 1999 um pacote de 14 pedidos
do STF (Supremo Tribunal Federal) de licença prévia para processar senadores. O mais grave era
contra o senador Ronaldo Cunha
Lima (PSDB-PB), que deu dois tiros contra Tarcísio Burity, seu adversário político.
O crime ocorreu em um restaurante em João Pessoa, em 5 de novembro de 1993, quando Cunha
Lima era governador do Estado.
Várias pessoas testemunharam
o crime. Cerca de duas horas após
o caso, Cunha Lima foi preso em
flagrante por policiais federais e
solto na madrugada do dia seguinte, após ser autuado.
O Ministério Público Federal
ofereceu denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em dezembro de 93. Em 94, Cunha Lima foi eleito senador, com posse
no ano seguinte. O pedido de licença contra ele, feito em 95, só
foi apreciado quatro anos depois.
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