São Paulo, terça-feira, 06 de novembro de 2001

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Casos se arrastam no Congresso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um dos pedidos para abrir processo que está tramitando na Câmara se refere ao deputado José Aleksandro (PSL-AC), que assumiu o mandato na Casa já tentando se defender de acusações. Mal assumiu a vaga do deputado cassado Hildebrando Pascoal (sem partido-AC), em setembro de 1999, o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou para a Câmara ofícios pedindo licença para incluí-lo em dois inquéritos.
Quase dois anos depois, os pedidos ainda não foram votados.
A Folha procurou o deputado, mas sua assessoria informou que estava no interior do Acre e que não deveria falar sobre o assunto. Anteriormente, ele atribuiu os casos a perseguição política.

No Senado
O Senado rejeitou em dezembro de 1999 um pacote de 14 pedidos do STF (Supremo Tribunal Federal) de licença prévia para processar senadores. O mais grave era contra o senador Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB), que deu dois tiros contra Tarcísio Burity, seu adversário político.
O crime ocorreu em um restaurante em João Pessoa, em 5 de novembro de 1993, quando Cunha Lima era governador do Estado.
Várias pessoas testemunharam o crime. Cerca de duas horas após o caso, Cunha Lima foi preso em flagrante por policiais federais e solto na madrugada do dia seguinte, após ser autuado.
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em dezembro de 93. Em 94, Cunha Lima foi eleito senador, com posse no ano seguinte. O pedido de licença contra ele, feito em 95, só foi apreciado quatro anos depois.




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