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São Paulo, quinta-feira, 06 de novembro de 2003

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Genoino rebate acusações de ex-secretário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Governistas rebateram ontem as afirmações do ex-secretário nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares, que acusou pessoas ligadas ao PT de elaborarem um dossiê com supostas irregularidades feitas por ele, o que teria acarretado seu pedido de demissão do cargo, no último dia 21.
"O PT nacional não indicou, não sugeriu, não foi ouvido e agora está sendo acusado. Não tem nada disso, não tem escuta telefônica, não tem dossiê. Se tem uma disputa interna lá, não botem na conta nossa", afirmou o presidente nacional do PT, José Genoino.
Luiz Eduardo -que pediu demissão depois que veio à tona a contratação da mulher e da ex-mulher- afirmou em entrevista à Folha ter sido vítima de práticas "ditatoriais" e "stalinistas" e cobrou um posicionamento de Genoino. Afirmou que sua "fritura" no governo também teria sido motivada pela "antipatia" do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, em relação a ele.
"O PT repudia essas insinuações de que nós, de que alguém do PT, temos dossiê, fazemos espionagem ou qualquer coisa do tipo. Não fazemos isso, ninguém do PT faz isso."
O dossiê circulou em Brasília pouco antes do pedido de demissão de Luiz Eduardo e trazia a informação sobre a contratação da mulher e da ex-mulher. A documentação, segundo ele, teria sido elaborada por funcionários do Ministério da Justiça, alguns ligados ao PT.
Genoino ressaltou que o partido não foi consultado nem opinou na ocupação da secretaria, cabendo a decisão a Márcio Thomaz Bastos (Justiça).


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