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Para partidos e empresas, não há ilegalidades
DA REPORTAGEM LOCAL
O tesoureiro da campanha de Lula, José de Filippi Jr., divulgou nota ontem, defendendo as doações.
Responsável pela arrecadação da campanha de
Geraldo Alckmin (PSDB) à
Presidência, Paulo Bressan afirmou que toda doação obtida passou pelo crivo dos advogados do partido, muitas vezes após consultas ao TSE (Tribunal
Superior Eleitoral).
Segundo a assessoria da
Vale do Rio Doce, a empresa "não fez doação porque
não pode. Quem fez as
doações foram empresas
que, no nosso entendimento, não têm impedimento legal".
Controlador da CBA
(Companhia Brasileira de
Alumínio), o grupo Votorantim informou adotar a
política de doação como
instrumento de participação no processo democrático. Mas não se manifestou sobre a reportagem.
A Carioca Christiani
Nielsen afirmou, via assessoria, que não está enquadrada na legislação porque
é simplesmente um acionista do consórcio. A concessionária tem administração independente.
A Tractebel informou,
em nota divulgada pelo
presidente, Manoel Zaroni Torres, que a parte da
empresa que hoje participa do consórcio da usina
de Estreito chama-se
"Suez". "A Tractebel Energia S.A., na qualidade de
produtor independente de
energia elétrica, é concessionária de uso de bem público, e não concessionário
de serviço público, como
prevê o dispositivo legal
acima transcrito. Esse entendimento, aliás, tem sido confirmado por diversas declarações da Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração da Aneel, segundo as
quais, produtores independentes de energia elétrica não desenvolvem atividade de concessionária
de serviço público de energia elétrica", alegou.
A Gerdau divulgou nota,
lembrando deter "uma
participação de apenas 1%
na MRS Logística". "Além
disso, possui sua própria
política de contribuições e
não atua nem teria por que
atuar como intermediário
de doações de terceiros".
O Grupo Algar afirmou,
em nota, que "sempre age
com transparência e de
acordo com seus valores
éticos e morais". "Prova
disso é que declara todas
as doações feitas para políticos, acompanha a tramitação dos projetos na Câmara, sempre questionando a proposta e checando
sua implementação".
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) informou que não se manifestaria. Procuradas, a CBA, a
Construtora OAS e a Camargo Corrêa não se manifestaram.
(CS e RV)
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