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memória
Em 98, petista prometeu o fim da contribuição
DA REDAÇÃO
Na campanha presidencial de 1998, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, em comício em Campinas (SP), em 21 de setembro, que extinguiria a CPMF se fosse eleito presidente.
Ele criticou o então deputado federal Eduardo Jorge (PT-SP), que desafiava o PT a montar o Orçamento sem a contribuição -em seu plano de governo, Lula prometia dobrar os gastos com a saúde: "Nós já tivemos brigas homéricas dentro do partido sobre a CPMF. A contribuição não é uma solução e o dinheiro arrecadado não é aplicado na saúde".
Em julho, porém, Lula havia proposto uma CPMF para a agricultura: "Da mesma forma que o governo criou um Proer para salvar os bancos, podemos criar um Proer para a agricultura. Do mesmo jeito que ele criou a CPMF e o dinheiro não foi para a saúde, podemos criar uma forma de CPMF para o campo". Mas logo voltou atrás: "Eu apenas citei um exemplo, não coloquem isso como padrão, porque eu sou contra a CPMF".
Em 1999, Lula sugeriu o uso da CPMF para eliminar a miséria: "Quando a CPMF foi votada, o PT tentou vincular parte dela à Bolsa-Escola. Se o governo estiver disposto a mudar, se houver inflexão na maioria do Congresso, de resolver vincular a votação da CPMF a alguma coisa ligada à fome, à miséria e à educação, não tenha dúvida de que a bancada do PT votará". A partir de 2001, ele passou a defender a prorrogação da CPMF.
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