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Convocação continua indefinida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva só definirá se o Congresso
será convocado extraordinariamente após definir uma pauta de
assuntos a serem votados até o dia
15 de fevereiro, quando os parlamentares retomam os trabalhos.
A informação foi dada ontem
pelo porta-voz da Presidência,
André Singer. Segundo ele, essa
pauta será definida com a ajuda
dos presidentes da Câmara e do
Senado, além dos líderes governistas. Ontem à noite, Lula se reuniu com o deputado João Paulo
Cunha (PT-SP), presidente da Câmara, mas afirmou que não trataria do assunto no encontro.
A previsão é que a convocação
ocorra a partir de 20 de janeiro,
mas alguns congressistas querem
que essa data seja antecipada.
Antes da reunião, João Paulo
disse que a convocação extraordinária ainda não é certa e que, se
ocorrer, não vai agilizar a tramitação da "PEC paralela" -proposta de emenda constitucional, negociada pelos senadores, que atenua os efeitos da reforma previdenciária sobre os servidores.
Segundo João Paulo, a Câmara
não vai conseguir votar a "PEC
paralela" na convocação. Assim,
deputados e senadores ficariam
apenas com o desgaste de receber
dois salários extras. Disse, porém,
que "a convocação extraordinária
é um objeto a ser decidido pelo
presidente da República". O presidente da Câmara vem criticando a convocação desde o ano passado: "Eu sou contra, em nome da
Câmara dos Deputados", afirmou
em 28 de novembro. No dia 19 de
dezembro, João Paulo foi ainda
mais enfático: "A convocação extraordinária é um escândalo".
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