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Empreiteiras e Banco Rural negam caixa 2
DA SUCURSAL EM BRASÍLIA
Empreiteiras e o Banco
Rural negaram participação
no esquema de caixa dois do
senador Eduardo Azeredo
(PSDB-MG) denunciado pela Procuradoria Geral.
"A Egesa Engenharia não
contribuiu para a campanha
de Eduardo Azeredo em
1998. Em nossos registros
não constam nenhum contrato e nenhum pagamento
para a empresa SMP&B Comunicação [de Marcos Valério]", diz a empreiteira, negando o suposto pagamento
de R$ 1,8 milhão referente a
um empréstimo, feito por
Valério, no Banco Rural.
"Todas as doações feitas
pelas empresas ligadas ao
sistema financeiro [do Grupo] Rural obedeceram à lei
eleitoral e estão devidamente contabilizadas", dizem
Tratex e Servix, que pertencem ao Grupo Rural.
"As empresas de Marcos
Valério prestaram serviços
de publicidade para o Grupo
Rural/Tratex por mais de
dez anos. As operações realizadas nesse período ocorreram de acordo com a normalidade existente no relacionamento entre cliente e fornecedor."
Em nota, o Banco Rural
negou ter participado de esquema de lavagem de dinheiro. "Todos os empréstimos
concedidos pelo Banco Rural
obedeceram rigorosamente
às normas do Banco Central.
Portanto, não houve qualquer irregularidade", diz a
nota. "Os empréstimos foram efetuados com recursos
do caixa do próprio Banco
Rural. Portanto, de origem lícita e conhecida."
Diz ainda a nota: "O Banco
Rural não teve acesso, em
nenhum momento, ao inquérito policial que deu origem à denúncia [do valerioduto tucano]. Portanto, a
instituição não tem conhecimento de quais seriam os documentos ou informações
em questão".
Na sexta passada, a Folha
procurou a Construtora
Queiroz Galvão, ARG e Erkal. As assessorias não telefonaram de volta e nem responderam e-mail. A reportagem já havia pedido uma posição das empreiteiras em
novembro.
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