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Governador de SC é um dos sócios do instituto
DO ENVIADO ESPECIAL A JOINVILLE (SC)
Por trás do nome de fantasia Escola do Teatro Bolshoi no Brasil
foi constituído o Instituto Escola
do Teatro Bolshoi, para executar
o contrato firmado entre a prefeitura e a representante do teatro
russo. Trata-se de entidade civil
de direito privado, e que tem o governador do Estado, Luiz Henrique, entre os sócios fundadores.
"Planejadamente, com explícita
e óbvia participação do excelentíssimo governador, arquitetou-se sob a forma privada, ludibriando a fiscalização, uma entidade
que apenas geriu recursos públicos", diz o procurador Celso Três.
Os estatutos colocaram Joseney
Negrão como supervisora geral,
com salário superior ao dos professores russos. Gerente da Paramount, ela foi contratada, por
carta convite, pela Fundação Cultural de Joinville, por R$ 76,4 mil,
para elaborar "o perfil da escola".
Foram apreendidas notas de
compras de uísque, champanhe,
perfumes e de gastos elevados em
churrascaria no Rio de Janeiro.
Em carta, Prestes pede a interferência de Luiz Henrique para assegurar verbas de patrocínio e sugere orientações para "a montagem de nossa defesa na Justiça".
Em 2001, o então prefeito Luiz
Henrique ameaçou retirar do
Banco do Brasil as contas do município se o banco não apoiasse a
escola. Luiz Henrique recorreu ao
presidente Fernando Henrique
Cardoso, que recomendou o
apoio.
(FV)
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