DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA

A liderança da articulação política do governo deu início ontem à tramitação das reformas na Câmara e fechou estratégia para tentar evitar a desfiguração das propostas: os líderes dos partidos da base aliada vão orientar suas bancadas a só apresentar emendas que tenham o prévio aval do Planalto, o que cria uma espécie de "filtro governista".
A definição ocorreu durante reunião entre o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), líder do governo na Casa, e os demais líderes da base aliada.
À tarde, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), entregou à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) as propostas, que devem ficar em discussão sobre sua constitucionalidade por cerca de 20 dias.
O primeiro ato do presidente da comissão, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), será a indicação, na manhã de hoje, do relator da reforma tributária, que será da base aliada ou do PMDB. Amanhã sai o nome do relator da previdenciária, que fica com o PT.
Dos dez petistas na CCJ, Antonio Carlos Biscaia (RJ) e João Fontes (SE) disseram que votarão pela inconstitucionalidade da tributação dos inativos. (RANIER BRAGON E FERNANDA KRAKOVICS)


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