DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

DO ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE

O corregedor da Câmara, Luiz Piauhylino (PTB-PE), disse em ofício ao presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP), ser "impossível" dar prosseguimento ao processo aberto com o objetivo de apurar o relacionamento de Pedro Corrêa (PP-PE) com Ari Natalino da Silva.
Segundo o ofício do corregedor, a apuração parou porque a Justiça Federal negou acesso às gravações originais das interceptações telefônicas: "Como a análise das degravações por esta Casa recebidas depende da verificação do conteúdo das fitas ou disquetes de onde foram extraídas, torna-se impossível o prosseguimento das investigações a nosso encargo até que as fontes das degravações nos sejam encaminhadas, em atendimento à solicitação feita por nós nesse sentido ao STF".
O corregedor sugeriu o "sobrestamento dos procedimentos investigatórios" até que o STF encaminhe as gravações. Segundo Piauhylino, o acesso às fitas foi negado pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, cujo juiz alega que remeteu as gravações ao STF, que não as repassou ao corregedor.



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