São Paulo, segunda-feira, 07 de agosto de 2006

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Abdiel Figueira atribui crise no Estado ao STF

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO

O procurador-geral de Justiça de Rondônia, Abdiel Ramos Figueira, disse ontem estar tranqüilo e negou "qualquer envolvimento nos atos praticados em Rondônia". Ele atribuiu a crise no Estado, em que os Três Poderes foram atingidos por denúncias de corrupção e prisão de autoridades, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele negou que a conversa captada pelos grampos fosse sobre troca de favores. "Eu disse que estava cumprido tudo que havia prometido. Minha promessa à Assembléia é que não iria fazer execração pública com as decisões do Ministério Público."
Segundo Figueira, em setembro de 2005 ele conseguiu o afastamento do presidente da Casa, Carlão de Oliveira (PSL). Para ele, as negociações com a Assembléia foram normais.
O advogado do ex-chefe da Casa Civil Carlos Magno Ramos, França Guedes, disse ontem que ele tem um filho, Bruno, que "é realmente funcionário da Assembléia", mas está em Brasília (DF) para tratamento médico.
"Ele brincou ao falar que o salário do filho era para pagar a pensão das ex-mulheres", disse.


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