DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da campanha tucana afirmou que toda acusação sem comprovação feita contra o presidenciável do partido, José Serra, será analisada pelos advogados da coligação Grande Aliança, formada pelo PSDB e pelo PMDB.
Em nota assinada pelos presidentes dos dois partidos, José Aníbal (PSDB) e Michel Temer (PMDB), há referências ao que classificam de "práticas coronelistas" da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB), que apóia o candidato à presidência da República Ciro Gomes.
A nota afirma que "setores mais radicais da Frente Trabalhista" querem fazer acusações sem provas e mesmo assim evitar o direito de resposta. "Querem continuar fazendo trucagens, editando impunemente as falas e as aparições dos adversários, alterando os seus sentidos originais", diz o documento, em uma referência também às críticas da campanha de Ciro aos sucessivos direitos de resposta concedidos a Serra no programa da frente.
A ministra-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Anadyr de Mendonça Rodrigues, encaminhou ontem ao presidente do Tribunal de Contas da União, Humberto Souto, um relatório com todas as investigações feitas para apurar a aplicação de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Ao enviar o relatório, Anadyr pretende provar que não está perseguindo o candidato a vice-presidente pela Frente Trabalhista, Paulo Pereira da Silva.
De acordo com o relatório enviado ao TCU, a apuração de irregularidades no FAT pela CGU vem sendo feita de modo rotineiro e programado, sem distinção de fatos, pessoas, entidades, circunstâncias de tempo e lugar. Sobre os insultos de Paulinho, que disse que a ministra é "mal-amada" e "amarga", a assessoria da CGU informou que Anadyr não responderá a acusações pessoais.