São Paulo, quinta-feira, 07 de setembro de 2006

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ELEIÇÕES 2006 / DATAFOLHA

Rio tem empate no segundo lugar

Denise Frossard (PPS) subiu quatro pontos e agora tem 15% contra 18% de Marcelo Crivella (PRB)

Com 44% das intenções de voto, Sérgio Cabral (PMDB) se mantém na liderança e tem possibilidade de vencer disputa já no primeiro turno


DA SUCURSAL DO RIO

Pesquisa Datafolha mostra que Sérgio Cabral (PMDB) segue com chances de vitória no primeiro turno na disputa pelo governo do Rio. Já a disputa pelo segundo lugar se acirrou: Denise Frossard (PPS) subiu quatro pontos e agora está tecnicamente empatada com Marcelo Crivella (PRB).
Cabral foi de 42% a 44% e tem 26 pontos de vantagem sobre Crivella, que oscilou de 19% para 18%. Frossard subiu de 11% para 15%. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Com 51% dos votos válidos para Cabral, não é possível dizer se o cenário aponta para definição no primeiro turno (que ocorre quando um candidato tem mais de 50% dos válidos).
Os demais candidatos não superam 2% das intenções de voto cada um.
Crivella tem centrado sua campanha no apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Frossard tem como principal apoiador o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL). Cabral é apoiado pela governadora Rosinha Matheus (PMDB) e pelo marido dela e ex-governador, Anthony Garotinho. O Datafolha mostra que o governo Rosinha é reprovado por 37% dos entrevistados e aprovado por 29%.
Em um eventual segundo turno, Cabral ampliou de 26 para 30 pontos sua liderança num confronto com Crivella. Venceria por 59% a 29%.
O peemedebista ganharia de Frossard por 58% a 31%, mas sua vantagem reduziu-se de 36 para 27 pontos.
Na disputa pelo Senado, Jandira Feghali (PCdoB) cresceu de 23% para 31% e assumiu a liderança isolada da disputa. Francisco Dornelles (PP) passou de 20% para 23%.

Prestação de contas
Cabral declarou ter gasto na campanha quase R$ 1 milhão a mais do que a soma das despesas de seus adversários. Ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) declarou ter arrecadado R$ 3,9 milhões e gasto R$ 3,74 milhões. É o triplo do que consumiu Frossard e sete vezes o total dispendido por Crivella.
As despesas mais vultosas da campanha de Cabral são com "publicidade em placas, estandartes e faixas" -R$ 1,019 milhão- e com a produção de programas de TV e rádio -R$ 970 mil. Ele também usou R$ 449 mil em publicidade em material impresso, e R$ 300 mil em despesas com transporte ou deslocamento da equipe de campanha, e R$ 91 mil em pesquisas eleitorais.
O senador Marcelo Crivella declarou ter gasto R$ 534 mil até agora na campanha. A maior despesa do candidato até o fim do mês de setembro, segundo a declaração, foi com placas e cartazes e em materiais impressos, onde ele aplicou R$ 221 mil. Ele declarou ter gasto R$ 22 mil em comícios. Ele fez ao menos dois grandes eventos, com Lula, para 30 mil cada.


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