São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br "Black Monday", de novo
Foi dia de "colapso ao redor do mundo", de venda global, na manchete on-line do "Financial Times". Atravessou Europa, EUA, Ásia e foi bater na América Latina e no Brasil, onde os negócios paralisaram e a queda na Bovespa chegou aos 15%, ressaltou o jornal. Foi dia de "capitulação dos emergentes", descreveu "estrategista". O texto da manchete on-line do "FT" sublinhou a "especulação de um corte emergencial de juros pelo Fed e outros bancos centrais".
Na manchete do "New York Times", "dia caótico". Na do UOL, "caos". Em ambos os casos, no entanto, a queda no fim do dia era menor do que o extremo que alcançou à tarde. Por aqui, o motivo apresentado para a recuperação foi a entrevista coletiva de Guido Mantega e Henrique Meirelles no fim da tarde, na conhecida "mise-en-scène" das equipes econômicas, a cada nova crise, na TV. Desta vez, "promessa de injetar dinheiro no mercado" acalmou o mercado, na manchete do G1, da Globo. NA CARA O canal de notícias CNBC confirmou ontem, durante o depoimento do ex-presidente do Lehman no Congresso americano, que o executivo, no dia em que o banco de investimento quebrou, estava se exercitando na academia quando um funcionário foi até ele e desabafou com "um murro na cara". ANÔNIMO Já aqui, na Veja.com, "um dos mais argutos banqueiros de investimentos do país, que prefere manter-se anônimo", saiu anunciando uma "crise de crédito gravíssima", com "hedge funds queimando posições no Brasil para cobrir resgates" e "vários bancos pequenos no redesconto do Banco Central". CONVOCADO Mônica Bergamo noticiou ontem, na home do UOL, que o ex-ministro Luiz Fernando Furlan voltou para a Sadia à tarde. O motivo teria sido a operação cambial em que a empresa perdeu R$ 700 milhões. Ele explica ter sido "convocado" pela empresa para levar "tranqüilidade ao grupo em um momento de turbulência". CANSAÇO Tem mais, ainda que sem relação com a crise. Bergamo noticiou que Paulo Zottolo, que levou a multinacional Philips ao movimento Cansei, "decidiu deixar a subsidiária para seguir outros caminhos". Lauro Jardim, na Veja.com, diz que "bateu de frente com os holandeses". "VÍTIMAS"
NEM OBAMA NEM OSAMA Com a exceção costumeira do correspondente do "FT", sites como "Time" e outros deram os resultados eleitorais como "mistos". E o que mais ecoou foi o fracasso dos que trocaram de nome para Barack Obama. "Talvez devessem ter tentado John McCain", ironizou a AP. Também os que mudaram os nomes para variações de Osama Bin Laden, ironizou a France Presse, "descobriram que a vitória é tão difícil quanto localizar o líder da Al Qaeda". REELEIÇÃO LÁ
A exemplo do que já aconteceu na América Latina, também em Nova York a "mídia abre caminho para terceiro mandato de Michael Blomberg". Foi o que escreveu David Carr, colunista de mídia do "NYT", afirmando que antes o prefeito "fez a ronda" das páginas editoriais de "New York Post", "Daily News" (dir.) e do próprio "NYT", para só depois apresentar a proposta de mudança da legislação que veta hoje sua reeleição. Texto Anterior: Supremo: Casal da Renascer pede habeas corpus para evitar extradição Próximo Texto: Janio de Freitas: A face ou as garras Índice |
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