São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008

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Após revés, só eleição de Paes redime Cabral

DA SUCURSAL DO RIO

No primeiro teste de Sérgio Cabral como maior cabo eleitoral do Rio, o PMDB encolheu sua representação nas prefeituras do Estado, impondo derrota preliminar ao governador fluminense.
Entre os maiores colégios eleitorais, o revés mais duro foi em Duque de Caxias, onde o PMDB controlava a prefeitura, mas Washington Reis não se reelegeu, perdendo para o ex-prefeito José Camilo Zito (PSDB), que teve 53,34% dos votos válidos.
Um triunfo na capital, com Eduardo Paes, porém, inverteria o panorama. Cabral seria o primeiro governador em 23 anos a eleger aliado na prefeitura. O Rio tem 40,7% dos eleitores do Estado.
O maior colégio eleitoral obtido por aliado de Cabral foi Volta Redonda, décimo no ranking do Estado. O ex-presidente do Detran Antônio Francisco Neto (PMDB) venceu com 54,19%.
Entre as 90 cidades com o resultado definido (haverá segundo turno só no Rio e em Petrópolis), o PMDB elegeu só 32. Hoje a sigla controla 47 prefeituras, tendo elegido 41 prefeitos em 2004 -houve trocas de partidos e de prefeitos no mandato.
No governo estadual, a avaliação é que o crescimento de aliados -como o PP, que saiu de 9 para 14 prefeituras- melhora o saldo de Cabral. Mas o sucesso de Eduardo Paes é vital para o sucesso do governador.
Outro derrotado foi o prefeito Cesar Maia, que viu sua candidata, Solange Amaral (DEM), levar 3,92% dos votos. O DEM elegeu cinco prefeitos -um a menos do que em 2004.0 (ITALO NOGUEIRA)


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