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Após revés, só eleição de Paes redime Cabral
DA SUCURSAL DO RIO
No primeiro teste de Sérgio Cabral como maior cabo
eleitoral do Rio, o PMDB encolheu sua representação
nas prefeituras do Estado,
impondo derrota preliminar
ao governador fluminense.
Entre os maiores colégios
eleitorais, o revés mais duro
foi em Duque de Caxias, onde o PMDB controlava a prefeitura, mas Washington
Reis não se reelegeu, perdendo para o ex-prefeito José
Camilo Zito (PSDB), que teve 53,34% dos votos válidos.
Um triunfo na capital, com
Eduardo Paes, porém, inverteria o panorama. Cabral seria o primeiro governador
em 23 anos a eleger aliado na
prefeitura. O Rio tem 40,7%
dos eleitores do Estado.
O maior colégio eleitoral
obtido por aliado de Cabral
foi Volta Redonda, décimo
no ranking do Estado. O ex-presidente do Detran Antônio Francisco Neto (PMDB)
venceu com 54,19%.
Entre as 90 cidades com o
resultado definido (haverá
segundo turno só no Rio e
em Petrópolis), o PMDB elegeu só 32. Hoje a sigla controla 47 prefeituras, tendo
elegido 41 prefeitos em 2004
-houve trocas de partidos e
de prefeitos no mandato.
No governo estadual, a
avaliação é que o crescimento de aliados -como o PP,
que saiu de 9 para 14 prefeituras- melhora o saldo de
Cabral. Mas o sucesso de
Eduardo Paes é vital para o
sucesso do governador.
Outro derrotado foi o prefeito Cesar Maia, que viu sua
candidata, Solange Amaral
(DEM), levar 3,92% dos votos. O DEM elegeu cinco prefeitos -um a menos do que
em 2004.0
(ITALO NOGUEIRA)
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