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Justiça eleitoral desencadeia rejeições em cascata no país
Em análises prévias, contas de pelo menos seis governadores foram reprovadas
Prestações de contas das eleições de 2006 foram
rejeitadas em efeito cascata por todo o país devido à
decisão da Justiça Eleitoral de aumentar o rigor na fiscalização das doações a campanhas. Os questionamentos não são definitivos. Além dos questionamentos sobre repasses de empresas feitos à campanha do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, técnicos dos tribunais regionais eleitorais já reprovaram as contas de
pelo menos seis governadores: José Serra (SP), Jaques Wagner (BA), Ana Júlia Carepa (PA), Wellington
Dias (PI), Blairo Maggi (MT) e Cássio Cunha Lima
(PB). O problema principal apontado pelo TSE e
TREs são as doações diretas ou indiretas de empresas
que mantêm concessões públicas, o que é vedado pela
lei. A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo
pediu reprovação de contas de 96 deputados federais
e estaduais eleitos. O olhar atento dos tribunais é fruto da crise política iniciada em 2005 com a descoberta
do mensalão e flagrante caixa dois. Os partidos políticos criticam os questionamentos excessivos e argumentam que não há ilegalidades. Ontem, o PT enviou
defesa ao TSE sobre as doações de Lula.
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