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REFORMA NO CONGRESSO
Vidros que fechavam galerias são retirados
Câmara ganha novos monitores e elevador
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além da retirada dos vidros
das galerias, a obra que está em
curso no plenário da Câmara
dos Deputados vai instalar dois
monitores para reproduzir as
informações do painel eletrônico de votação e um elevador
para transportar congressistas
portadores de deficiência física
à tribuna -um desnível de
quatro degraus. Nessa legislatura há um parlamentar nessa
condição.
A colocação dos monitores
custará R$ 160 mil. Não foi divulgado o custo do elevador.
Foram retirados 84 vidros de 2
m de altura por 1 m de largura
capazes de absorver um impacto de 150 kg. A obra de fechamento das galerias, que ficou
pronta em junho de 1994, custou US$ 105 mil.
O então presidente da Casa
Inocêncio Oliveira (PFL-PE)
teve a idéia de colocar os vidros
em fevereiro de 1993 quando a
sessão de promulgação da Lei
dos Portos, que dispunha sobre
a sua exploração, teve que ser
suspensa devido à manifestação dos sindicalistas.
Também contribuiu para a
decisão a votação de projeto
que aumentava o salário mínimo para US$ 100, quando os
manifestantes jogaram nos deputados notas de dinheiro e
chinelos. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), disse que participou de
sessões com as galerias abertas,
mas na condição de manifestante. Ele negou que tenha jogado objetos no plenário.
O presidente do PT, José Genoino, que já foi deputado, disse que o plenário fica melhor
sem vidros porque "o barulho
do povo faz bem".
Ele afirmou que "o PT não
tem medo de barulho".
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