São Paulo, quarta-feira, 08 de março de 2006

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OUTRO LADO

Petista afirma que relatório é partidarizado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) adotou ontem por um tom emocionado em sua defesa no Conselho de Ética, centrando-se na defesa de sua honra: "Me interessa manter com o povo de São Paulo a relação que mantive todos estes anos".
João Paulo chegou a citar a destruição "do homem e da família", dizendo que carregaria a cicatriz desse processo pelo resto da vida.
Após a leitura do relatório, ele disse em nota à imprensa que o relatório não apresentava novidades, prometendo respostas na quinta-feira. O relatório foi classificado de parcial e partidarizado. João Paulo negou irregularidades ou contradições em suas justificativas sobre o saque no Banco Rural e o contrato entre a Câmara e a SMPB.
O advogado do deputado, Alberto Toron, disse que a investigação do TCU sobre o contrato entre a Câmara e a SMPB tem caráter preliminar e não poderia ser objeto de juízo de aprovação. Sobre o saque de R$ 50 mil, ele alegou que não cabia a João Paulo, e sim ao diretório do PT, registrar ou contabilizar o dinheiro. Como prova de que o deputado desconhecia a origem do dinheiro, disse que o deputado mandou a própria mulher sacá-lo: "E ela foi lá, de peito aberto".


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