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OUTRO LADO
Petista afirma que relatório é partidarizado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado João Paulo
Cunha (PT-SP) adotou ontem por um tom emocionado em sua defesa no Conselho de Ética, centrando-se na
defesa de sua honra: "Me interessa manter com o povo
de São Paulo a relação que
mantive todos estes anos".
João Paulo chegou a citar a
destruição "do homem e da
família", dizendo que carregaria a cicatriz desse processo pelo resto da vida.
Após a leitura do relatório,
ele disse em nota à imprensa
que o relatório não apresentava novidades, prometendo
respostas na quinta-feira. O
relatório foi classificado de
parcial e partidarizado. João
Paulo negou irregularidades
ou contradições em suas justificativas sobre o saque no
Banco Rural e o contrato entre a Câmara e a SMPB.
O advogado do deputado,
Alberto Toron, disse que a
investigação do TCU sobre o
contrato entre a Câmara e a
SMPB tem caráter preliminar e não poderia ser objeto
de juízo de aprovação. Sobre
o saque de R$ 50 mil, ele alegou que não cabia a João
Paulo, e sim ao diretório do
PT, registrar ou contabilizar
o dinheiro. Como prova de
que o deputado desconhecia
a origem do dinheiro, disse
que o deputado mandou a
própria mulher sacá-lo: "E
ela foi lá, de peito aberto".
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