São Paulo, quarta-feira, 08 de julho de 2009

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Outro lado

Senadores dizem não ter violado regra

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Senadores e assessores procurados pela Folha questionam o entendimento de que há nepotismo no Senado.
O gabinete de Almeida Lima (PMDB-SE) afirmou que nenhum dos seus assessores é parente do senador até o terceiro grau, e que não vê problema no fato de dois irmãos terem cargos comissionados.
A assessoria de Gilvam Borges (PMDB-AP) afirmou que Fernando Antônio Braga da Silva é "assessor de inteira confiança do senador" e que trabalha com ele desde os 15 anos. Sua filha Fernanda, como o pai, dá expediente como assessora no gabinete em Brasília. Quanto aos integrantes da família Aquino, "não guardam o mais remoto grau de parentesco com o senador".
A assessoria de Marconi Perillo (PSDB-GO) declarou que a chefe de gabinete, Analice Pinheiro, não teve influência na nomeação de sua sobrinha Carla Limongi pela liderança do PMDB e do cunhado Vicente Limongi pelo gabinete de Fernando Collor (PTB-AL). O gabinete de Collor disse que o assessor está com o senador desde 1989, e que sua nomeação não teve participação da cunhada. Carla Limongi foi procurada, mas não ligou de volta.
Carlos Eduardo Bicalho disse que sua nomeação não se enquadra na súmula em razão do princípio da "superveniência" -tornou-se parente da secretária-geral da Mesa Diretora, Cláudia Lyra, após ter se tornado assessor. O entendimento tem o apoio da Advocacia Geral do Senado. O STF ainda não se pronunciou sobre o caso. Heráclito Fortes (DEM-PI) e Papaléo Paes (PSDB-AP) dizem que as nomeações não violam a súmula.


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