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Petista afirma que falta de segurança o levou a cancelar evento da campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato petista ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, creditou aos novos ataques do PCC a decisão de cancelar atividade de campanha
que faria ontem na periferia da
capital paulista.
O senador participou apenas
de uma entrevista no rádio pela
manhã, quando aproveitou para criticar a política de segurança pública. "São 1.741 homicídios no segundo semestre deste
ano. É mais que a guerra do Líbano", disse ele, mais de uma
vez, em entrevista dada à rádio
CBN.
Ainda nas críticas à política
do secretário Saulo de Castro
Abreu Filho (Segurança), o petista afirmou que o Estado está
em "colapso completo", com
uma polícia mal aparelhada e
remunerada e disser ver como
"indispensável" uma parceria
de São Paulo com o governo federal. "É necessário fazer uma
força-tarefa nacional hoje, para
enfrentar essa tragédia que
abate sobre o nosso Estado."
O petista repetiu também
que a polícia em São Paulo não
trabalha com a inteligência,
mas sim de forma "reativa"
-espera ocorrer os problemas
para só depois reagir.
Mais tarde, à Folha, o candidato afirmou que cancelou a visita que faria na Vila Prudente,
zona leste da capital, para não
colocar em risco os simpatizantes do partido. "O que não
me falta é coragem. Achei sem
sentido expor a militância. É
questão de prudência", disse
ele, que acrescentou não ver
prejuízo na campanha em razão de "duas horas" perdidas.
Mercadante afirmou ainda
que a Secretaria de Segurança
Pública também deveria ter
cancelado a cerimônia de entrega de carros da polícia realizada ontem, no Pacaembu, e
ter colocado as patrulhas de
imediato nas ruas para mostrar
força. "Acho um erro fazer que
nada está acontecendo."
(RP)
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