São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2006

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Desvios eram realizados de duas formas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO

O esquema de desvio de recursos da Assembléia Legislativa de Rondônia, por meio de uma folha de pagamento paralela, funcionava em duas frentes.
A primeira se baseava numa relação de funcionários fantasmas que cediam seus nomes para serem empregados na Assembléia. A segunda operava por meio de falsos empréstimos consignados para servidores comissionados dos deputados.
No primeiro caso, com o pagamento direto por uma folha suplementar, os deputados envolvidos tinham uma cota pessoal de nomes que eram enviados mês a mês à direção da Assembléia. Cada deputado tinha sua folha paralela de pagamentos falsos.
No segundo caso, os empréstimos eram descontados na folha de pagamento dos funcionários ou de "laranjas" que cediam seus nomes para folhas paralelas de pagamento. Os beneficiários eram os deputados e seus prepostos, que haviam feito falsos empréstimos na Signo Factoring. Era um forma de dar aparência legal ao desvio. (JM)


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