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Substitutos de presos também são suspeitos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO
As investigações da Polícia
Federal apontam que, além dos
representantes da Assembléia
Legislativa, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público de
Rondônia que foram presos,
seus substitutos também são
suspeitos de envolvimento no
esquema de desvio de verbas.
O vice-presidente do TJ, Péricles Moreira Chagas, que assumiu interinamente a presidência do tribunal com a prisão
de Sebastião Teixeira Chaves,
aparece citado como envolvido
em ao menos duas situações
em inquéritos da Polícia Federal sobre o caso.
Em 5 de junho deste ano,
Chagas aparece como envolvido no vazamento de uma sessão secreta do Pleno do TJ que
iria deliberar sobre a prisão dos
integrantes do esquema. Antes
do final da sessão, a PF interceptou telefonemas em que os
envolvidos comentavam o voto
contrário de Chagas às prisões.
Procurado pela Folha, Chagas disse que não iria se manifestar no momento por desconhecer as citações de seu nome
nos inquéritos da PF.
Já na Assembléia Legislativa,
os três primeiros nomes na linha sucessória em substituição
a Carlão de Oliveira, preso na
operação Dominó, são implicados no esquema da folha de pagamento paralela. Kaká Mendonça (PTB), que assumiu interinamente a presidência, é
acusado de receber R$ 1,13 mi.
Ellen Ruth (PP) e Haroldo Santos (PP), ambos 2º vice-presidentes, teriam recebido, respectivamente, R$ 857,5 mil e
R$ 898,8 mil no esquema, entre junho de 2004 e junho de
2005.
(JM)
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