São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2006

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Substitutos de presos também são suspeitos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO

As investigações da Polícia Federal apontam que, além dos representantes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público de Rondônia que foram presos, seus substitutos também são suspeitos de envolvimento no esquema de desvio de verbas.
O vice-presidente do TJ, Péricles Moreira Chagas, que assumiu interinamente a presidência do tribunal com a prisão de Sebastião Teixeira Chaves, aparece citado como envolvido em ao menos duas situações em inquéritos da Polícia Federal sobre o caso.
Em 5 de junho deste ano, Chagas aparece como envolvido no vazamento de uma sessão secreta do Pleno do TJ que iria deliberar sobre a prisão dos integrantes do esquema. Antes do final da sessão, a PF interceptou telefonemas em que os envolvidos comentavam o voto contrário de Chagas às prisões.
Procurado pela Folha, Chagas disse que não iria se manifestar no momento por desconhecer as citações de seu nome nos inquéritos da PF.
Já na Assembléia Legislativa, os três primeiros nomes na linha sucessória em substituição a Carlão de Oliveira, preso na operação Dominó, são implicados no esquema da folha de pagamento paralela. Kaká Mendonça (PTB), que assumiu interinamente a presidência, é acusado de receber R$ 1,13 mi. Ellen Ruth (PP) e Haroldo Santos (PP), ambos 2º vice-presidentes, teriam recebido, respectivamente, R$ 857,5 mil e R$ 898,8 mil no esquema, entre junho de 2004 e junho de 2005. (JM)


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