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PP cobra que cargos sejam distribuídos proporcionalmente
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PP entrou ontem oficialmente na disputa pelos cargos
no segundo mandato do presidente Lula, ameaçando criar
problemas para o governo caso
não tenha seu espaço no primeiro escalão ampliado.
Designado representante do
partido nas negociações com
Lula, o líder do PP na Câmara
dos Deputados, Mário Negromonte (BA), disse que é preciso
"proporcionalidade" na divisão
do bolo. Se o PMDB, que elegeu
89 deputados federais, tiver
seis ministros, o PP, com seus
41, mereceria pelo menos três,
pelo raciocínio do líder.
Negromonte citou os cargos
que mais agradariam à legenda:
a manutenção do Ministério
das Cidades e a conquista das
pastas da Integração Nacional e
dos Transportes. "Vamos reivindicar nosso espaço e ficar
atentos à proporcionalidade.
Vamos querer ampliar."
O PP está contrariado com os
rumores de que perderia a pasta das Cidades, a única que conserva, e que cuida das políticas
de habitação, saneamento básico e transporte urbano. O ministro Márcio Fortes é considerado um técnico eficiente pelo
governo, mas o ministério pode
ser usado por Lula para dar visibilidade política à ex-prefeita
de São Paulo Marta Suplicy.
O líder indicou ainda que o
partido espera também ampliar seus cargos de segundo escalão. Atualmente, o PP controla diretorias na Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e Petrobras. Mas já teve a
presidência do IRB (Instituto
de Resseguros do Brasil) e cargos no Ministério da Saúde.
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