São Paulo, quarta-feira, 08 de novembro de 2006

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PP cobra que cargos sejam distribuídos proporcionalmente

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PP entrou ontem oficialmente na disputa pelos cargos no segundo mandato do presidente Lula, ameaçando criar problemas para o governo caso não tenha seu espaço no primeiro escalão ampliado.
Designado representante do partido nas negociações com Lula, o líder do PP na Câmara dos Deputados, Mário Negromonte (BA), disse que é preciso "proporcionalidade" na divisão do bolo. Se o PMDB, que elegeu 89 deputados federais, tiver seis ministros, o PP, com seus 41, mereceria pelo menos três, pelo raciocínio do líder.
Negromonte citou os cargos que mais agradariam à legenda: a manutenção do Ministério das Cidades e a conquista das pastas da Integração Nacional e dos Transportes. "Vamos reivindicar nosso espaço e ficar atentos à proporcionalidade. Vamos querer ampliar."
O PP está contrariado com os rumores de que perderia a pasta das Cidades, a única que conserva, e que cuida das políticas de habitação, saneamento básico e transporte urbano. O ministro Márcio Fortes é considerado um técnico eficiente pelo governo, mas o ministério pode ser usado por Lula para dar visibilidade política à ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy.
O líder indicou ainda que o partido espera também ampliar seus cargos de segundo escalão. Atualmente, o PP controla diretorias na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e Petrobras. Mas já teve a presidência do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e cargos no Ministério da Saúde.


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