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Empresários estimam perdas com paralisação
DA REPORTAGEM LOCAL
Os empresários da construção pesada estimam que
o setor deixará de contratar
200 mil empregados nos
próximos anos se o governo
federal não retomar as licitações das obras viárias ou se
transferir dos construtores
para o Exército o trabalho de
recuperação das rodovias.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria Nacional da Construção
Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis, o setor
gera cerca de 20 empregos
diretos e 30 indiretos para
cada R$ 1 milhão investido
na construção pesada.
"O Exército não tem a
mesma experiência dos
construtores no segmento
de obras de infra-estrutura.
O setor não faz restrições à
proposta do trabalho de fiscalização do Exército, mas
acredita que a instituição
não tem condições de acompanhar eficientemente os
empreendimentos em todo
o Brasil", afirma.
Reis informa que se encontrará com o ministro Anderson Adauto (Transportes) na próxima terça para
discutir o assunto. Segundo
ele, o setor movimenta mais
de R$ 17 bilhões por ano, dos
quais 70% são de obras feitas
com investimentos públicos.
(DENISE CARVALHO)
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