São Paulo, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003

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Empresários estimam perdas com paralisação

DA REPORTAGEM LOCAL

Os empresários da construção pesada estimam que o setor deixará de contratar 200 mil empregados nos próximos anos se o governo federal não retomar as licitações das obras viárias ou se transferir dos construtores para o Exército o trabalho de recuperação das rodovias.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria Nacional da Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis, o setor gera cerca de 20 empregos diretos e 30 indiretos para cada R$ 1 milhão investido na construção pesada.
"O Exército não tem a mesma experiência dos construtores no segmento de obras de infra-estrutura. O setor não faz restrições à proposta do trabalho de fiscalização do Exército, mas acredita que a instituição não tem condições de acompanhar eficientemente os empreendimentos em todo o Brasil", afirma.
Reis informa que se encontrará com o ministro Anderson Adauto (Transportes) na próxima terça para discutir o assunto. Segundo ele, o setor movimenta mais de R$ 17 bilhões por ano, dos quais 70% são de obras feitas com investimentos públicos. (DENISE CARVALHO)


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