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Desembarque de presidente fecha aeroporto e provoca atraso em vôos
Fernando Donasci/Folha Imagem
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Chegada do presidente George W. Bush no aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo |
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao desembarcar no aeroporto internacional de Cumbica,
em Guarulhos, o presidente
dos EUA, George W. Bush, foi
recepcionado pelo embaixador
do Brasil nos EUA, Antônio Patriota, e pelo prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab, além de
outras autoridades.
A primeira-dama americana,
Laura Bush, foi a primeira a sair
do Air Force One, avião presidencial. Na seqüência, desceu o
presidente norte-americano,
acenando para os jornalistas,
distantes 80 metros do avião.
O espaço aéreo do aeroporto
permaneceu fechado dez minutos antes do pouso do Air
Force One e dez minutos depois do desembarque. Pousos e
decolagens foram retardados.
A interrupção atingiu somente
o espaço aéreo de Guarulhos.
Houve atrasos em 38 pousos e
13 decolagens.
A assessoria de imprensa da
Infraero confirmou que após a
saída de Bush ocorreu uma série de atrasos, mas não soube
informar o motivo.
A medida foi determinada
pela Aeronáutica, explicou o
superintendente da regional
Sudeste da Infraero, Edgard
Brandão Júnior. "Vinte minutos não é muito", afirmou. Hoje, na saída de Bush para o Uruguai, a operação será repetida.
No momento em que o Air
Force One chegava a São Paulo,
sete vôos se preparavam para
partir de Guarulhos rumo aos
EUA. O professor de inglês Peter Nesset, de Chicago, esperava, paciente, ser atendido.
"Talvez seja tarde demais para melhorar a péssima imagem
dos EUA disseminada no mundo por esse governo, mas não
deixa de ser uma boa iniciativa", afirmou o professor, em
bom português.
Vestindo camiseta com a estampa da bandeira norte-americana, Melissa parecia envergonhada: "Ficou mais difícil ser
americano fora dos Estados
Unidos desde que Bush assumiu", afirmou a especialista em
informática de Nova York, que
não revelou o sobrenome.
Dez minutos depois do desembarque, Bush saiu num cortejo de 40 carros, sendo duas limusines, um caminhão de comunicações para emergência e
os furgões do serviço secreto
americano. O destino era o Hotel Hilton, na zona sul da cidade, onde chegou às 21h04.
As duas limusines da comitiva americana, uma delas com
Bush, atravessaram em altíssima velocidade a barreira montada pelo Exército e pela Polícia Militar a cerca de 200 metros da entrada do hotel.
Um grupo de populares que
aguardava a chegada do norte-americano correu para não ser
atropelado. A visita de Bush ao
Brasil atraiu a curiosidade de
dezenas de populares, mas não
havia protestos na região.
A área foi isolada pelo Exército. Funcionários que trabalham em escritórios do Centro
Empresarial Nações Unidas,
nas proximidades do hotel, foram dispensados mais cedo.
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