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Pela mesma acusação, deputado responde a três ações judiciais
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma única acusação, a remessa ilegal de dinheiro para
Nova York, se desdobrou em
três ações judiciais diferentes
contra o ex-prefeito e deputado
federal Paulo Maluf.
Pelo envio de milhões de dólares não declarados para Nova
York, Maluf responde a um
processo cível (que pede ressarcimento aos cofres públicos
da Prefeitura de São Paulo), a
um penal (que pede a prisão dele) e, agora, a outro criminal,
porém, nos Estados Unidos,
por lavagem de dinheiro.
A principal prova do Ministério Público é um documento da
Prefeitura de São Paulo, ocupada por Maluf entre 1993 e 1996,
que registra os pagamentos públicos feitos à construtora
Mendes Júnior, encarregada de
obras municipais.
Para cada pagamento à construtora, há um depósito correspondente, em valor idêntico e
feito dias depois, na conta Chanani, aberta em Nova York e
atribuída aos Maluf.
Prisão
A ação cível corre na Justiça
Estadual de São Paulo. A criminal, depois que Maluf foi eleito
deputado, foi transferido para o
Supremo Tribunal Federal.
Foi por conta do processo penal que Maluf e seu filho Flávio
foram presos na carceragem da
Polícia Federal de São Paulo
durante 40 dias, em 2005 -os
dois foram acusados de intimidar o doleiro Vivaldo Alves, o
Birigüi, a não prestar depoimento contra eles.
Os Maluf são acusados ainda
de manter contas bancárias ilegais na Suíça, na ilha de Jersey,
na Inglaterra, na França e em
Luxemburgo.
O Ministério Público tem informações ainda de contas em
outros países.
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