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Assembleia de AL diz que redução não está prevista
DA AGÊNCIA FOLHA
Além dos R$ 39 mil mensais,
os 27 deputados estaduais de
Alagoas dispõem ainda de R$
53 mil para pagar os servidores
comissionados dos gabinetes.
O presidente da Assembleia,
deputado Fernando Toledo
(PSDB), disse que não sabia que
a Casa tinha o maior reembolso
entre os Legislativos estaduais.
Segundo ele, os deputados
usam praticamente toda a verba, e a redução do valor não está
prevista. Em vez disso, há discussão para aumentar o salário
(R$ 9.600) -abaixo do teto
permitido (R$ 12.384).
Até 2008, cada deputado alagoano recebia mais R$ 50 mil
mensais, uma gratificação para
pagar assessores -extinta depois que investigação da Polícia
Federal apurou que alguns deputados se apropriavam do valor. Segundo a PF, deputados
usavam laranjas como servidores e embolsavam parte da verba destinada aos salários dos
comissionados. No total, 14 deputados foram indiciados. Oito
continuam afastados.
De acordo com Fernando Toledo, a verba é alta porque cobre todos os gastos de gabinete.
Em Santa Catarina, o presidente da Assembleia, Jorginho
Mello (PSDB), disse que o valor
no Estado é inflado pela inclusão de despesas com diárias e
passagens. Afirmou ainda que
os deputados nem chegam a administrar a verba. "O deputado
não pega esse dinheiro."
O presidente da Assembleia
do Paraná, Nelson Justus
(DEM), afirmou que o valor no
Estado é maior porque, assim
como em Alagoas, os R$ 27 mil
também servem para cobrir os
gastos correntes dos gabinetes.
Em São Paulo, o valor de cada
gasto não pode ultrapassar 760
Ufesp (Unidades Fiscais do Estado de SP) desde 2002 -R$
12.046, segundo a assessoria da
Assembleia. Mas a verba total
para o mês é de R$ 19.800.
A reportagem não conseguiu
falar com o presidente da Assembleia de Minas, Alberto
Coelho (PP), que já anunciou
que a partir de maio vai dar publicidade à prestação de contas
dos deputados.
(SF e FB)
Colaborou PABLO SOLANO , da Agência Folha
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